Mellanie Laurensh é a maior CEO da atualidade, mas esse é um segredo que só sua família e seus melhores amigos sabem, uma mulher que lutou muito para construir seu império em um mundo empresarial controlado em maior parte por homens. Ela decide m...
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Na residência da família Laurensh
#Por Mel
Oiço batidas na porta do meu quarto, mesmo com um lindo dia de sol, meu quarto está mergulhado em uma penumbra, a pouca claridade que se faz presente, é a do abajur da mesa de cabeceira da minha cama e da tela do meu notebook, o mesmo se encontra com as janelas de pesquisas abertas, em uma delas está um pouco da história do queridinho de Hollywood. Para ser sincera não me recordo de ter chegado ao meu quarto, com o som das batidas na porta do quarto, pequenos flashs reavivam minha memória, meu corpo estava em modo automático depois da realidade se abater sobre mim, me lembro de entra no táxi e durante a viagem até a minha casa, recordações dos beijos e carícias, que Henry e eu trocamos na noite da festa, recordações que invadiram meus pensamentos, o que me fez querer saber mais sobre o queridinho de Hollywood, e aqui estou eu tentando reencontrar meu autocontrole.
Me lembro de ter passado por Marco na entrada principal de casa sem ao menos o cumprimentar, não me recordo com qual rapidez subi os degraus da escada, com o simples objetivo de me esconder em meu refúgio, em meu quarto, isto é o que este cómodo significa para mim, e aqui estou, encostada as almofadas da minha cama, com um olhar preso as fotografias de Henry, imagens que transmitem confiança e muita elegância, em muitas das fotografias, Henry veste lindos ternos, confeccionados à medida, com extrema elegância dos alfaiates da alta costura mundial, como um verdadeiro lorde inglês, pensando bem esse homem ficaria elegante de qualquer jeito, mesmo se vestisse um saco de batatas. Mais batidas na porta do meu quarto, me desperta dos meus pensamentos.
_Entre! _respondo automaticamente ao som das batidas.
_Menina! _ouço a voz de Matilde, em tom de preocupação. _Estou aqui Matilde! _ respondo para que ela se tranquilize.
_Mel minha filha, Marco, me disse que chegaste a casa de táxi, e que passou por ele como se não estivesse a ver nada pela frente! _Aconteceu alguma coisa?_ quase sem respirar Matilde atropela as palavras de maneira firme, me olha de cima a baixo.
_Não aconteceu nada de mau Matilde, só tive uma má disposição, e vim para casa descansar. _com um olhar atento, me observa.
_Mel querida, porque está no escuro, o dia está tão bonito, foi você mesmo quem o disse antes de ir trabalhar. Não quer que eu abra às persianas das janelas? _balanço minha cabeça de forma negativa, e respondo com um sorriso.
_Não precisa Matilde, deixe assim ficar, preciso descansar, a luz do sol estava me dando dor de cabeça. _Matilde acena com a cabeça, concordando comigo.
Matilde caminha até mim, colocando sua mão direita sobre minha testa confirmando se tenho febre ou não, ao ver o notebook ligado, arqueia suas sobrancelhas e questiona. _É assim que está descansando?
