6 - Uma chance

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Mari:— Não vou mentir dizendo que não. Mas quero esquecê-lo. E não quero voltar por ele. Tenho a minha mãe, que é a minha única família,  sinto saudades dela.

   Luka parou o carro na frente da casa de Mari.

Luka:— Eu sei que você ainda pensa nele...e bastante...por que não tentamos ajudar um ao outro?

Mari:— Como assim, Luka?

Luka:— Sabe, eu também preciso esquecer alguém. E eu gosto de você, Mari. Somos amigos, mas podemos ser algo além. Se não der certo, a nossa amizade vai continuar acima de tudo. Que tal nos darmos essa chance?

Mari:— Bem...eu acho que quero tentar isso...

   Então Luka a beijou e os dois subiram para o estúdio. Mari decidiu não pensar muito nas consequências de seus atos e se deixou levar. Estava com 21 anos e seria sua primeira vez. Confidenciou isso timidamente ao ouvido de Luka que ficou surpreso.

Luka:— Como uma mulher maravilhosa como você ficou sozinha todo esse tempo? Esse Adrien deve ser cego!

Mari:— Podemos não falar dele?

Luka:— Desculpe, não queria estragar o momento.

Mari:— Não estragou. Mas eu não sei bem o que fazer.

Luka:— Pode deixar que eu te ensino, baixinha! Mas você está certa disso?

Mari:— Sim. Confio em você...

Luka:— Prometo que serei gentil...me pare a qualquer momento se quiser...

Mari:— Acho que isso não vai ser necessário...

   Mari o puxou para um beijo. Aquele beijo! Logo Luka a levou para a cama e passaram a noite toda juntinhos. Luka fora delicado e selvagem na medida certa. Tomou todos os cuidados para fazer daquela noite uma lembrança muito especial para Mari. 

   Na manhã seguinte ele a acordou com beijinhos. Ela ainda estava cheia de preguiça e ele foi fazer o café. Deu uma corrida na padaria e voltou com croissants fresquinhos. Ela agradeceu-lhe com um beijo e os dois lancharam. Luka aproveitou que só iriam para a agência mais tarde e pediu que Mari se arrumasse. Ele a levou ao estacionamento de um grande parque e mandou que ela trocasse de lugar com ele. Ela ficou toda empolgada e o fez. Primeiro ele explicou o básico e depois ligou o carro. Ela começou a dirigir como se soubesse fazê-lo. Ele ficou bobo de ver como ela sabia tanto. Ela disse que já tinha lido vários livros, inclusive de mecânica. A mansão Agreste tinha uma biblioteca enorme e ela gostava de passar as tardes lendo. Chegou um momento que já tinha lido praticamente todos os livros de lá. Como ela tinha boa memória, fixava as informações com facilidade. Ela só precisava mesmo de prática, pois as teorias ela tinha de cor.

   No caminho para a agência, Luka perguntou se ela queria que os outros soubesses que estavam juntos ou não.

Mari:— Eu não sei, não tenho motivo nenhum para esconder isso, mas já você eu não sei.

Luka:— Por mim também não. Então...estamos namorando?

Mari:— Eu não sei...acho que ainda é cedo para definirmos assim, não acha?

Luka:— Como definimos então?

Mari:— Estamos juntos?

Luka:— Por mim tudo bem, mas sabe que a Alya vai te encher de perguntas, né?-riu

Mari:— Ah vai - riu - mas deixa que dela eu cuido!

   Chegaram na agência e foram trabalhar. Luka, Chloe e Sabrina teriam fotos na torre Eiffel, ao por do sol. A equipe se preparou, pegou todo o material e foi pra lá. Nath entregou sua máquina para Mari e pediu que ela tirasse umas fotos de Luka, antes do ensaio começar. Ela ficou envergonhada a princípio, mas logo foi se soltando. Luka dava boas dicas pra ela e ela fazia tudo certinho.

Marc:— Você tem paixão, Mari. Isso é essencial para ser um bom fotógrafo. Não é só olhar pela lente e apertar um botão. Você tem que sentir o ambiente, fazer parte dele. É uma atmosfera mágica, cada detalhe conta!

Mari:— E o modelo ajuda também, né? -riu

Marc:— Ah sim, e o modelo é uma delícia!

Nath:— Eu ouvi isso, ein Marc...-riu

Marc:— Fica tranquilo bebê, só tenho olhos pra você...-piscou

Luka:— Dá pra parar de falar de mim como se eu fosse um biscoito?

Luka:— Dá pra parar de falar de mim como se eu fosse um biscoito?

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   Os três riram e Luka ficou corado!

Mari:— E que biscoito...-sussurrou

Marc:— Eu ouvi isso...menina, me conta...já provou desse biscoito, foi?

Mari:— Quem sabe...-piscou

Marc:— Nath, corre aqui...tenho que te contar isso...

Luka:— Dá pra parar de falar de mim? Mari, concentra nas fotos!

Mari:— Ele tá certo, gente...vamos trabalhar! Depois a gente fofoca Marc - sussurrou ao amigo

Marc:— Ok, baby! Mas você vai me contar em detalhes...-riu

   Mari devolveu a câmera para Nathaniel e eles fizeram as fotos que precisavam. Acabaram tudo e se prepararam para ir embora. Luka levou Mari em casa e ela perguntou se ele queria subir. Ele agradeceu, mas precisava ir pra casa trocar de roupa.

Mari:— Dá próxima vez que vier, trás uma roupa extra pra deixar aqui...assim, vai poder ficar quando quiser...

Luka:— Trago sim, baixinha...nos vemos amanhã.

   Luka a beijou e ela saiu do carro. E assim os dias foram passando. Quando tinham um tempo livre, Luka ia com Mari a algum lugar para ensiná-la a dirigir. Em pouco tempo ela já tinha conseguido tirar sua habilitação.

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