Chegada

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Capítulo - 1

• 4 Private Drive

• 3 de março de 1996


O jovem Harry James Potter não conhecia nada além da dor.

Seu tio havia se embebedado e batido nele por horas ontem porque algo estranho havia acontecido.

Harry sabia que mais de uma coisa estranha tinha acontecido na noite anterior.

Embora ele não pudesse lembrar exatamente o quê.

Ele se lembrava vagamente de um homem com longos cabelos brancos prometendo a sua tia que algo pararia as explosões.

Ele não sabia o que isso significava, apenas que se sentia mais cansado e fraco, mais do que era antes.  Era como se algum tipo de peso de ferro estivesse enrolado em seu peito.

Quando ouviu tia Petúnia bater na porta do armário e exigir que ele fizesse o café da manhã, Harry abriu os olhos dolorosamente.

Ele teve um sonho tão estranho, mas ele não conseguia se lembrar do que era realmente.

Como muitos de seus sonhos, este também teve um brilho verde brilhante.  Ele sempre se perguntou por que sonhava com luzes verdes.

Levantando-se lentamente, Harry não conseguiu evitar de estremecer. 

Seu corpo inteiro doía. 

Levantando-se, ele não percebeu o baú de bolso que estava ao lado de sua cama improvisada.

Saindo de seu armário e entrando na cozinha, ele viu que estava sendo vigiado por sua tia.

Ela tinha sua expressão usual no rosto, como se estivesse vendo algo completamente nojento.

"O que você está olhando, sua aberração?" Ela estalou quando percebeu seus olhos sobre ela.

Seus olhos voltaram para o chão, onde ele havia sido treinado para que eles estivessem.  "Nada, tia Petúnia."

“Bem,” ela exigiu, agitando o braço na direção do fogão, “Comece a trabalhar."

"Vernon e Dudinha precisam do café da manhã.”

Harry preparou o café da manhã o mais rápido que pôde.

Ele fez o máximo possível na esperança de conseguir algumas das sobras.

Mas ele sabia que era inútil, Válter e Duda comeriam até ficarem doentes, apenas para se certificar de que Harry não teria uma refeição adequada.

Como ele pensava, Harry mais uma vez teve que ficar sem comida.

Petúnia o impediu de ir à escola naquele dia, pois ainda havia hematomas em seu rosto.

E eles não podiam deixar os vizinhos ou professores verem isso.

Era em momentos como esse que Petúnia ficava feliz que a pequena aberração curasse tão rapidamente.

Ela sabia que uma criança normal levaria semanas para se curar da surra que recebera na noite anterior, mas a aberração, com seus modos esquisitos, seria completamente curada em um ou dois dias.

Harry passou o dia inteiro trabalhando dentro de casa.

Depois que ele terminou de servir o jantar dos Dursley, Harry recebeu sua primeira e única comida do dia.

Uma fatia de pão velho e um copo d'água.  Em seguida, ele foi enviado de volta ao seu armário.

Sentado em seu armário, Harry sentiu seu coração quebrar um pouco mais como acontecia todas as noites.

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