17. Feliz Natal

1.2K 126 145
                                    

{...Eu não ligo para presentes embaixo de uma árvore de Natal.
Eu só quero você para mim, mais do que você poderia saber.
Faça com que meu desejo se torne realidade. Tudo que eu quero para o Natal, é você...}

●●●●

Quando Hermione acordou e abriu os olhos notou que a cama de Draco estava vazia, totalmente bagunçada porém vazia. Sua camisa da noite anterior ainda estava jogada na cabeceira trazeira da cama. Ela coçou os olhos por alguns instantes assimilando a realidade e se levantou.

Ela notou que a porta da sacada estava aberta o vento que vinha lá de fora era cortante, Hermione então se enrolou no próprio edredom e caminhou até a pequena varanda do quarto.

—Draco! Por Deus você vai congelar! – ela exclamou quando notou que Draco estava apenas com a calça do pijama sentado na poltrona observando a neve cair – O que você tem?

Hermione se sentou nas pernas de Draco e passou o cobertor por trás de suas costas e o encarou.

—Eu lancei alguns feitiços de reaquecimento, está tudo bem – ele disse passando os dedos sobre os cabelos embaraçados dela – Mas ainda sim seu jeito de me esquentar é bem vindo.

—O que você tem? Está pensativo – Hermione traçava carinhos por todo o seu peito.

—Minha mãe, ainda não sei como contar a ela.

—Você acha que ela vai aceitar?

—Minha mãe não tem que aceitar nada, não sou mais uma criança, nem moro com ela – ele bufou – Mas ainda sim... É minha mãe.

—Eu não quero que você se desentenda com sua mãe por minha causa, se for um problema para ela, eu vou entender que você queira ter...

—Ei! – Draco apertou Hermione contra si – Eu falei que você não vai se livrar de mim. Se minha namorada for um problema para minha mãe, o problema é inteiramente dela, não nosso. Não vou terminar com a mulher que eu amo por que a mamãe não aprova!

Os olhos de Hermione se arregalaram com as palavras mulher que eu amo e inconcientemente ela sorriu. Definitivamente Hermione não esperava por isso tão cedo. Ela ficou estática pensando no que responder, então o beijou, definitivamente o ato de um beijo apaixonado valia bem mais que qualquer palavra solta no ar.

Após longos minutos de beijos molhados, carícias trocadas, palavras apaixonadas e mãos atrevidas de Draco, eles se afastaram. A fome matinal havia ganhado.

Estava quase tudo fechado por conta do Natal, mas o restaurante do hotel estava aberto.

Enquanto Draco comia Hermione estava perdida em seu olhar, em seus jeito. Deus, ela estava muito apaixonada, e não fazia sentindo algum do porque ela se sentia desse jeito.

Como se tivesse trasgos dançando ballet em seu estômago.

Como uma pessoa tão irritante, preconceituosa, e chata pode se tornar esse homem? Que é capaz de enfrentar a própria mãe para passar por cima do preconceito e ficar com ela. Era incrível a evolução de Draco, ele definitivamente não podia ser comparado jamais com a criança que foi um dia. Ele era outro homem.

Sua própria linguagem corporal, seu jeito de se vestir e falar eram outras. Ele não parecia mais o garoto mimado que tinha a resposta pronta para ofender, que andava com o ar arrogante ou que só vestia roupas que lhe intitulavam o próprio rei da Sonserina.

Era apenas Draco Malfoy sendo uma pessoa normal – e o mais bizarro, ao lado de Hermione Granger.

Draco desviou o olhar de sua comida e encarou Hermione, automaticamente ela se sentiu envergonhada por ser pega admirando ele. Draco deu o sorriso mais presunçoso que pode, ergueu as sobracelhas e pousou levemente a xícara de café na mesa.

O que foi deixado para trás Onde histórias criam vida. Descubra agora