24. Seria Estranho de Mais Se Eu Lhe Abraçasse?

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{...O que não nos mata, nos deixa mais vivo...}

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Hermione deu um passo para trás, ela teve seu momento agora era vez dele, dando espaço para Narcisa abraçar seu filho e embala-lo como uma criança. Passando as mãos pelos seus cabelos, costas, braços e finalmente se afastando o suficente para espalmar as mãos em suas bochechas e contemplar o filho com idolatria.

—Você cresceu – Narcisa tinha a voz chorosa e Draco a olhava com as rugas dos olhos aparente, ele estava sorrindo.

—Ficamos só quatro meses sem nos ver mãe.

—Mas está diferente, seus cabelos cresceram, não está mais tão danificado pela poção que você usava, você tem barba agora – ela passou os dedos pela sua barba por fazer e uma lágrima caiu de seus olhos negros – Você está tão lindo meu menino!

—Eu apenas amadureci mãe  – Draco reprimiu com a ponta do dedo uma lágrima e sorriu para ela finalmente se afastando por completo – Eu sei que você sabe quem ela é – Draco se virou levemente entre Narcisa e  Hermione – Mas nunca foram apresentadas formalmente, Hermione. Narcisa Malfoy, mãe. Hermione Granger, minha namorada. 

Narcisou pousou os olhos em Hermione e a analisou por um segundo, ela pode sentir o corpo da bruxa tremer em um calafrio como se tivesse um fantasma em sua frente, antes de abrir um sorriso sincero. Simples, mas sincero.

Hermione esperava que Narcisa virasse a cara e perguntasse para seu filho como ele podia trair o sangue se relacionando com uma sangue ruim. Mas na verdade ela deu um passo e inclinou o corpo para tocar seus antebraços e lhe dar um beijo de cada lado da bochecha, que Hermione retribuiu.

—É um prazer te conhecer decentemente Hermione.

—O prazer é meu Senhora Malfoy – Hermione forçou a voz para não vacilar e soar firme.

—Pode me chamar de Narcisa sim? – ela sorriu  – Eu planejei o almoço no jardim, está um dia tão bonito, espero que não se importem.

—Claro que não – Hermione se adiantou em dizer agradecendo mentalmente.

—Na verdade nós agradecemos por isso mãe – Ambos se viraram para a mesa, Draco agarrou a mão de Hermione guiando ela junto.

Foi uma jogada de mestre a ideia de Narcisa. Almoçar nos jardins, todos sairam no lucro, já que o lugar tinha a aparência de um castelo, com o fim do inverno chegando, os resquícios de neve na grama, as flores que tinham acado de desabrochar, o lago no fim do congelamento e os raios de sol brilhando timidamente por trás da brisa fria que soprava, o lugar parecia encantado.

Seria bem melhor para os três ter uma conversa saudável ali, do que do lado de dentro da mansão, lugar que fora um palco de horror para os três, cada um vivendo um pesadelo diferente.

Hermione estava tímida, assim como Draco quando conheceu seus pais, ela só falava quando lhe dirijam a palavra. Quem falava mais era Draco, já que Narcisa insistia em dizer que não havia novidades para contar, que em quatro meses havia posto os pés na rua apenas três vezes quando foi a Madame Malk comprar roupas novas ou ao boticário comprar mais ingredientes para preparar poções, um hábito que ela havia adquirido para lhe distrair.

Dando por vencido Draco começou a contar em como havia ajudado na fabricação de poções de aconito, desenhado com a ajuda de Hermione o salão, virado sócio de Blasio, falou também sobre o salão ser agora dele e de Hermione e se Narcisa precisasse poderia usa-lo.

Em meio a conversa Dell e Rome trouxerem o almoço e apesar de Narcisa ficar curiosa sobre a ida permanente para outro país, Hermione não se sentiu a vontade para falar sobre suas desavenças com Rony e Harry, então reduziu a história à: Fui atrás de meus pais e ambos seguimos caminhos diferentes.

O que foi deixado para trás Onde histórias criam vida. Descubra agora