O que foi deixado para trás

01. Apenas um garoto sem escolhas

{...Mamãe, minha vida tinha acado de começar, mas eu me perdi e joguei tudo fora. Mamãe, não foi minha intenção faze-la chorar, se eu não estiver de volta essa hora amanhã, siga em frente...}

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Draco foi tirado de seu exilio de um ano  hoje. Quando a guerra acabou os comensais foram levados para Azkaban, assim como seu pai. Mas alguns professores da escola e Harry Potter convenceram o Ministro a dar o benéficio da dúvida a Draco e Narcisa Malfoy.

Ambos foram exilados da sociedade durante um ano, longe um do outro em casas fechadas e sem magia.

Hoje ambos seriam levados ao ministério para julgamento, o problema é que Draco não tinha esperança alguma. Sua mãe era quase certeza de que seria liberada, mas ele não. Ja estava pensando se dividiria a cela com seu pai ou ao seu lado.

Quando Draco entrou na sala reservada no Ministério e viu sua mãe seu coração pulou, e ele não exitou de correr para os braços de sua mãe como uma criança carente. Ele sentia falta dela.

Os aurores que estavam o observando reviraram os olhos com um certo nojo pela cena e saíram.

—Mamãe! – ele aproveitou que estavam sozinhos para falar – Como você está?

—Eu sei me virar meu filho – ela segurou suas bochechas  – Você.  Eu estou preocupada com você, sem magia, sem mim, ah meu filho.

—Mamãe, você sabe que... que eu não vou ter saida, vão me levar.

—Claro que não! – ela gritou – Você não quis!

—Não quis, mas aceitei. Sou culpado mamãe tenho que pagar pelos meus atos, mesmo se eu tivesse testemunhas seria difícil, mas não vou ter.

—E se pagarmos?

—Mamãe não! Chega de suborno com nosso dinheiro, e outra o novo ministro é da Ordem da Fênix, você acha que vai aceitar isso?

—Não... – sua voz foi morrendo até ela abaixar a cabeça e deixar as lágrimas cair.

—Saiba que eu te amo mamãe  – ele a abraçou.

—Eu também te amo meu filho.

Eles não tiveram muito tempo para se abraçar a porta abriu e os aurores convocaram eles e então foram escoltatos até o tribunal.

O Ministro Kingsley Shacklebolt estava na cadeira do meio, a cada lado seu tinha dois funcionários e nas cadeiras atras como uma arquibancada haviam alguns bruxos que ele não se esforçou para reconhecer.

—Boa tarde a todos – Shacklebolt começou – Estamos aqui hoje para o julgamento de Narcisa e Draco Malfoy, por favor Bárbara me traga a lista de acusação.

Uma das aurores saiu da guarda e levou um pergaminho enrrolado até ele e Shacklebolt começou a passar os olhos rapidamente pelas linhas.

—Narcisa Black Malfoy – ele começou olhando para ela – Acusações: apoiar e compactuar com comensais sa morte, aceitar Voldemort em sua casa, lutar ao lado das trevas e não sendo uma das comensais também é acusada de omitir informações ao ministério que poderia ajudar a derruba-lo.

Narcisa engoliu em seco e olhou para seu filho com um olhar triste e segurou sua mão.

—Vai ficar tudo bem – Draco disse baixinho.