21. As Cobras São Sagazes e Engenhosas

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{...Você sabe o que eu estou pensando, e o que eu penso, um amor, duas bocas. Um amor, uma casa. Sem camisa, sem blusa, apenas nós...}

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Hermione estava sentada na mesa do quarto esperado Draco sair do banho, faltava cinco minutos para as sete da noite, eles iriam aparatar no Hospital, faltava apenas Draco terminar de se aprontar. Ele então saiu do banheiro e Hermione deve um breve vislumbre do sexto ano.

Draco usava seu tradicional terninho preto de gola alta, com os cabelos milimetricamente penteados.

Deus esse homem era uma perdição.

Ela sorriu e mordeu o lábio com o pensamento. Como as coisas mudavam, se alguém a anos atrás dissesse que ela estaria em um relacionamento com Malfoy, provavelmente ela azararia essa pessoa.

Mas ai estava ela, tirando Luna, que ela sabia que nunca a decepcionaria, tendo como único apoio nos últimos meses, Draco Black Malfoy.

Que mundo bizarro, ela pensou.

—Vamos?

Draco despertou Hermione de seus pensamentos parado no centro do quarto com as mãos no bolso. Ela agarrou o sobretudo vermelho e vestiu por cima da calça jeans e suéter branco.  Abraçou Draco e aparatou os dois na recepção do Hospital.

Era parecido com o St. Mungos, uma placa explicando em cada andar ficava cada área, um balcão de recepção e várias cadeiras de espera. Ela pegou as informações necessárias com a recepicionista e se voltou para Draco.

—Teceiro piso – ela agarrou a mão dele – Estão em um leito reservado para não ter contato com outros bruxos, a inspeção deles já acabou mas estão em repolso.

Draco assentiu, eles foram caminhando e subindo as escadas para chegar a área em que os Granger se encontravam, ao segurar a mão de Draco, Hermione sentiu que ela estava um pouco suada e a expressão em seu rosto era séria e tensa.

Hermione então parou, olhou para os lados e viu uma porta aonde estava escrito  vasouras, ela o puxou e abriu a porta, parando na frente de Draco dentro do armário apertando.

Draco a encarava com expressão completamente confusa, e estava preste a falar algo quando Hermione o cortou.

—Cobras são sagazes e engenhosas, sabendo como se adaptar às situações e largando sua pele para começar de novo – Hermione começou sem um ponto de partida, apenas desatou a falar encarando Draco – A vida lança a todos vários desafios e obstáculos que nos obrigam a responder de forma inteligente – seu olhar sobre ele era doce com um leve sorriso no rosto – Tal como a serpente...

—...Os Sonserinos sabem como sair de uma situação desfavorável e recomeçar seu caminho, usando a cabeça e agindo de forma inteligente – Draco completou com um leve tom de arrogância na voz.

—Agora você pode parar de agir como  um pelucio assustato e fazer jus ao seu fundador?  – Hermione trocou o peso de um pé para o outro e suspirou – São só meus pais, não dois dementadores.

—Até porque se fossem eu estaria ferrado... – Draco disse baixo.

—Como? – ela endagou cerrando os olhos.

—Nada – ele balançou a cabeça  – Vamos – Draco abriu a porta do armário de vassouras e saiu puxando Hermione pela mão – Agora se você ficar com medo de conhecer minha mãe, mocinha  – Draco parou olhando para Hermione quando chegaram na porta do terceiro piso aonde se lia reservado – Eu vou começar um grande discurso sobre a coragem da Grifinoria ok?

O que foi deixado para trás Onde histórias criam vida. Descubra agora