09. Me Fale Para Parar

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{...Tava de bobeira aquela noite que te conheci, não rolou um beijo mesmo assim eu não dormi...}

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Draco se inclinou na direção de Hermione e por miseros segundos ela pode sentir o calor da boca dele roçando seus lábios e sua respiração contra sua boca.

—DRACO!

Ambos pararam abruptamente quando ouviram a voz de Zabini algumas portas a frente. Hermione arregalou os olhos e deu um passo para trás se escondendo dentro de casa, olhando para Draco.

—Puta merda – disse ele baixo encostando a cabeça do batente da porta – Boa noite Hermione.

Draco saiu resmungando para seu apartamento e Hermione fechou a porta e se encostou nela sorrindo feito boba e levando os dedos aos lábios aonde por um e breve segundo ela sentiu o gosto de Draco.

Céus, ela não sabia que queria tanto isso até ter o gostinho. Sua cabeça estava dando pequenos giros e cantarolando, Hermione não sabia se era efeito do vinho ou se realmente era um desejo reprimido. A mente de Hermione estava uma loucura mas ela não sabia ao certo como concertar isso. A ultima vez que se sentiu assim foi no 4° ano com Viktor Krun.

Quando ela chegou no quarto, Luna já estava desmaiada na cama novamente, ela bufou empurrou com delicadeza a bruxa para o lado e adormeceu.

Do outro lado do corredor Draco olhava irritado para Blasio que tomava uma xícara de café forte para tentar ficar mais sóbrio.

—Cara, você ia beijar a Granger.

—Não ia não! – Draco negou como se fosse a coisa mais absurda do mundo.

—A não ser que você estivesse apaixonado pela porta e pelos encantadores brilhos do número 12 – Blasio tentou levantar mas cambaleiou e se sentou de novo – Você ia beijar a Granger!

—E se fosse? – Draco ergueu as sobracelhas  – A Hermione é uma pessoa legal, minha amiga, divertida, bonita, atraente.. – Draco começou a viajar nos pensamentos e notou que Blasio ria da cara dele – Ah vai pro inferno Blass você não está conseguindo nem andar.

—Cara sinceramente, aproveita a oportunidade, a Granger é legal e pelo visto vai te dar uma chance, volta lá e terminar o que você começou.

—Blasio eu não sou você ok? – Draco se jogou no sofá e encarou o amigo – Eu tenho certeza que você agarrou a Di Lua.

—Fala sério aquela bruxa é uma perdição – Blasio deu um sorriso de lado  – Mas eu só dei um selinho nela, ela acabou bebendo de mais e eu não quis tentar.

Draco concordou com a cabeça levantando as sobrancelhas agradecendo a Merlin por Blasio ter um pingo de responsabilidade.

Blasio estava com muita dor de cabeça e acabou dormindo no sofá enquanto Draco ia para sua cama. E no outro dia acordou inteiramente frustado pelo sonho que teve com Hermione e teve que afastar o sono e o sonho para longe com um banho frio.

Falar que Hermione dormiu era um elogio. Ela cochilou e parte da sua mente ficou vagando por pensamentos do que teria acontecido se Blasio não o tivesse chamado.

Suas manhãs de domingo sempre eram monótonas, ou ela lia livros, ou trabalhava e ultimamente havia passado elas com Draco, mas hoje não foi um desses dias no qual ela disfrutava da companhia de seu amigo, com Blasio lá e Luna com ela, ambos passando mal, não dava para fazer muita coisa além de cuidar deles.

Por volta do meio dia quando Hermione tinha acabado de preparar o almoço Luna saiu do quarto vestindo um moletom de Hermione.

—Como você esta?

O que foi deixado para trás Onde histórias criam vida. Descubra agora