20. As Circunstâncias me Levaram a Isso

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{...Se todos os reis colocarem suas rainhas no trono, nós estourariamos um champanhe e fariamos um  brinde. Para todas as rainhas que estão lutando sozinhas, amor você não está dançando sozinha...}

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—Então?

Hermione perguntou para o bruxo a sua frente, eles estavam em uma sala reservada dentro do ministério da magia australiano, o local era completamente diferente de Londres, enquanto o ministério Londrino era coberto por um marmore negro, o australiano era vivo, em tons vermelho e cinza. O homem que estava responsável pelo seu caso era o Sr. Barnabas, ele havia lhe informado no dia anterior, sexta feira, quando ela foi tomar conhecimento do inquérito que no sábado um de seus funcionários traria seus pais de volta. E agora ela se encontrava lá, roendo as unhas.

—Já são quase meio dia – Charlie Barnabas conferiu o relógio de pulso  – Eles devem estar a caminho com Deivis. Acredito que a demora seja pelo fato de explicar momentaneamente aos Granger o que aconteceu.

—Tudo bem.

Hermione sentiu um pouco de remorso e se sentou em um dos bancos de espera.

—Srta. Granger se me permite perguntar pessoalmente agora, porque você fez isso? Não havia uma forma mais fácil de manter seus pais em segurança? Você não faz parte da Ordem da Fénix? Eu conheci Dumbledore, ajudei-lhe bastante alguns anos e sabia que a Ordem era bastante protegida.

—A Ordem estava em perigo, de qualquer forma os lugares protegidos eram mágicos de mais para eles, e bom... – Hermione respirou fundo e o olhou – Eu não voltei para Hogwarts, eu fui embora sem paredeiro com Harry Potter e Rony Weasley atrás de uma coisa que poderia derrotar Voldemort – o homem acenou com a cabeça concordando  – Com o ministério nas mãos Dele, meu nome estava como altamente perigosa, quando vissem que eu não estava na escola iriam atrás dos meus pais. E eu preferi eles vivos sem se lembrar de nada, do que sabendo quem eu sou porém...mortos!

Houve um silêncio constrangedor, Charlie parecia chocado perante a decisão difícil que Hermione deve que tomar e mesmo assim o fez, pelo bem do mundo.

—Foi uma atitude muito corajosa Srta. Granger, poucas bruxas de 17 anos fariam isso.

—As circunstâncias me levaram a isso.

—Não poderia esperar menos de uma heroína de guerra como você.

O silêncio pairou sobre eles de novo, Hermione não sabia se devia dizer mais alguma coisa, porém de qualquer forma, estava ansiosa de mais. Se eles demorassem mais um pouco ela tinha certeza que sua magia ficaria fora de controle e ela explodiria as janelas do prédio, mas graças a Godric isso não aconteceu, Hermiome estava olhando para a janela quando a porta se abriu. Abruptamente ela se levantou.

Pense no momento mais feliz da sua vida. O momento no qual você poderia conjurar um patrono corpóreo, do mais reluzente brilho, o mais poderoso de todos, que seriam capaz de afugentar zilhoes e meio de dementadores, esse era o momento feliz de Hermione.

A partir de hoje ela conjuraria seu patrono pensando nesse exato momento.

Ela não percebeu em que momento Charlie Barnabas saiu do local, ou que momento o Senhor Deivis apenas assinou um pergaminho e se retirou também deixando apenas seus pais e Hermione ali.

Lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de Hermione no mesmo ritimo que ela quebrava os passos de distância entre ela e seus pais e finalmente os abraçou.

Eles estavam sem reação alguma, provavelmente muito confusos para formular uma frase, era muita informação para manhã só, mas foram incapaz de não retribuir o abraço desesperado da filha.

O que foi deixado para trás Onde histórias criam vida. Descubra agora