Capítulo 13: Seungmin!?

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— Tem alguém aí? — Indagou Jisung descendo a pequena escada que havia em sua casa. Ele havia escutado alguns barulhos vindos do andar de baixo, então resolveu averiguar. De princípio, o garoto pensou ser sua mãe, talvez a mulher havia chegado cedo aquela madrugada. Jisung estava tranquilo, estava crente de que seria sua mãe ali. Então, continuou sua rota tranquilamente. — Quem está aí!? — Insistiu.

Assim que Jisung chegou até a cozinha, quase teve um treco; pois seu irmão mais novo estava sentando à mesa, na maior tranquilidade, comendo um sanduíche. Jisung estava incrédulo.

— Seungmin!?

— O que é? — Perguntou tedioso sem olhar para Jisung.

— Como assim "o que é?" — Jisung se encontrava furioso. — Por onde andou!? Por que sumiu assim e voltou de repente!? Você é maluco, garoto!?

— Eu estava na casa do Wonpil — Disse simples.

— Não! Não estava!

— Eu não quero discutir contigo, Jisung — Disse Seungmin se levantando e indo em direção as escadas.

— Volte aqui, Seungmin! — Jisung ia atrás do garoto.

— Me deixe em paz! — Dizia Seungmin entrando em seu quarto, e em seguida batendo a porta do mesmo na cara do irmão.

— Eu odeio esse garoto! — Esbravejou totalmente irritado, dando um soco na porta.

[...]

— O que a gente faz? O sr. Lee vai ficar na porra do nosso pé! Por que você foi me envolver nisso, Bang!? — Hyunjin se encontrava totalmente irritado, enquanto Jeongin estava sentado em seu colo, mechendo em seu celular.

— Você fez isso porque quis! — Esbravejou Bang Chan.

— Eu fiz porque o Jeongin pediu! — Exclamou o Hwang.

— E eu agradeço muito, Jeongin — Diz Bang enquanto pisca para o mais novo.

— E o que vamos fazer? — Indagou Hyunjin mais uma vez.

— Ainda não sei... Temos que pensar em algo — Disse Chan se sentando no sofá. — Por que você não sai do colo do Hyunjin? — Disse por fim.

— O colo do meu hyung é mil vezes mais confortável que esse sofá — Disse Jeongin com a atenção fixa em um joguinho qualquer que havia no celular do Hwang.

— O Jeongin é um ser de hábitos — Disse Hyunjin. Bang Chan pensou em questionar, mas não ousou dizer sequer uma palavra. — E onde está o Felix? — Questionou.

— Como sempre, na casa do Jisung — Começou a falar. — Ele irá acompanhar o garoto até a delegacia.

— O Felix tem merda na cabeça!? — Perguntou Hyunjin incrédulo.

— O Felix é obcecado por aquele garoto — Chan fechava os olhos com força. — E eu odeio isso. — Disse dando um soco na própria coxa exposta por causa do short que usava.

— Calma lá meu caro — Hyunjin zombava  do garoto, pois sabia da sua paixão exagerada por Felix. Todo mundo sabia na verdade.

— Não enche, Hyunjin — Disse por fim.

— Olha só... Temos trabalho a fazer agora — Disse Hyunjin checando seu celular, e deixando um Jeongin emburrado por ter tomado o celular de suas mãos, fazendo o menor perder o jogo.

— O que é desta vez!?

— O Felix fez merda de novo — Hyunjin ria da situação.

— Eu não acredito!

[...]

— O que o Felix fez dessa vez!?

— Desviou o dinheiro dos Shin, e agora eles estão vindo aí. E não parecem querer simplesmente conversar — Disse Minhyuck, um dos secretários do sr. Lee.

— Quando foi isso? — Questionou Bang Chan.

— Foi há dois dias, eles estavam esperando o pagamento, e Felix insistiu em ser o entregador — Explicou Minhyuck. — Agora a questão é: o que ele fez com o dinheiro em tão pouco tempo?

— Ele está subornando a polícia! — Exclamou Bang Chan. Hyunjin o olha sem entender.

— Como é que é, Chan!? — Interrogou Hyunjin.

— Primeiro o Minho, depois o Seungmin — Começou a falar e os homens presentes naquela pequena sala o olhavam sem entender bulhufas.

— Do que você tá falando garoto!? — Agora fora Wonho que perguntava, não compreendo onde o garoto queria chegar.

— O Felix não matou o Minho naquela noite, e por isso, teve que subornar alguns policiais conhecidos dele — Continuou Bang Chan. Hyunjin estava começando a captar tudo aquilo.

— E quem atropelou o Jisung, não foi um desconhecido qualquer, e sim o seu irmão, o Seungmin — Dizia Bang Chan.

— Então foi por isso que ele me pediu pra dar um fim naquele carro — Disse Kihyun.

— E também foi por isso que ele me pediu pra sumir com o Seungmin — Disse Bang Chan por fim.

— Que Filho da puta! — Exclamou o Hwang incrédulo.

— Precisamos dar um jeito de recuperar o dinheiro, se não o sr. Lee acaba com a nossa raça — Disse Hyungwon.

— Eu tenho uma ideia! — Exclamou Shownu reunindo todos que estavam ali.

[...]

— O que houve? — Perguntou Felix passando seu braço em volta do pescoço de Jisung enquanto caminhavam pelas ruas de Incheon.

— Está tudo estranho ultimamente — Jisung soltou um suspiro pesado. — Está tudo uma imensa confusão.

— Relaxe... Me conte o que está acontecendo — Disse Felix dando um beijo estalado na bochecha alheia. Jisung deu um mínimo sorriso com o ato.

— Como você pode estar bem com tudo isso? O seu amigo está desaparecido há dias e você age como se isso não fosse absolutamente nada — Jisung ficava incomodado com a negligência do namorado.

— Jisung, entenda que eu sou assim mesmo, na verdade, eu me preocupo sim, apenas não demonstro espontaneamente. Infelizmente, eu sou desse jeito — Disse Felix.

— Eu não consigo dormir a noite com esses pensamentos em minha mente, eu não consigo superar, eu não sei o que fazer — Jisung ignorou o que o maior havia falado, assim, soltando o que estava preso em sua garganta.

— Se acalme, eles irão achar o Minho — Felix tentava consolar o garoto.

— Será Felix? Será? — Indagava Jisung meio abatido.

— Eu estou aqui pra você... — Felix abraçava Jisung com toda a força que encontra em si. Assim que chegaram à porta da delegacia, se separaram, passando pelas portas do local.

Jisung não sabia se levava ou não seus pensamentos, sonhos e memórias repentinas a sério; o garoto não conseguia entender o porquê daquilo tudo. Era doentio guardar tudo aquilo somente para si, mas ele estava com medo, muito medo.

Felix desconfiava de que Jisung poderia saber de algo, mas relevava; ele não queria machucar novamente o amor de sua vida, no entanto, ele faria de tudo para acabar com qualquer empecilho ao seu redor.

Jisung o pertencia; e todos deveriam estar cientes disso.

Should I Believe You? - JilixOnde histórias criam vida. Descubra agora