Epílogo

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5 anos depois...

Olho na tela do meu celular e vejo que o nome de Christian está nele, atendo de imediato.

Poncho: Alô? – Falei meio sonolento.

Chris: Poncho, ela vai nascer! – Disse meu amigo do outro lado da linha.

Poncho: Calma não surta, já estamos indo aí com as crianças. – Disse tentando confortar meu amigo e finalizando a ligação.

Essa gestação de Maite, teve algumas complicações, mas graças aos céus, ela conseguiu levar a diante, mas por recomendação do médico teve que ficar em absoluto repouso.

Depois de meu casamento com Anahí, tivemos uma filha que se chama Mia e um menino que se chama Diego, somos uma família, claro que o meu temperamento explosivo e de minha esposa, acaba atrapalhando um pouquinho e acabamos brigando, mas no fim do dia nos amamos loucamente.

Olho para o lado e ela está lá, toda linda em um sono profundo, tão lindo como um anjo e incrível que pareça, ela nunca tirou de seu pescoço o colar que eu dei quando éramos uns anos mais jovens.

- Amor. – Sussurrei em seu ouvido e ela não deu sinal nenhum que estava acordando.

- Amor... – Sussurrei novamente e ela começou a se mexer.

- Amor... – Finalmente ela acordou.

- Ahh Poncho, troquei a fralda do Diego ontem à noite, hoje é seu dia. – Resmungou de olhos fechados.

- Amoooorrr! – Disse um pouco mais alto chacoalhando ela.

- Ahhhh o que é caipira? – Disse um pouco brava. – Que coisa, me deixa dormir. – Pegou o celular e olhou o horário no mesmo. – Ainda não 03:15 da manhã! – Disse voltando o olhar para mim.

- A Lupi, vai nascer. – Disse me divertindo com a cena, ela arregalou os olhos e deu um pulo para fora da cama.

- Por que não me disse antes? – Falou indo direto ao nosso banheiro.

- Eu tentei... – Falei observando ela se arrumar apressadamente, ainda me vejo como um adolescente apaixonado por ela.

- Vamos logo, a malinha das crianças estão no quarto delas, deixo uma pronta em casos de emergência, nunca se sabe. – Saiu do quarto e sumiu do meu campo de visão.

Assim que levantei vesti uma calça jeans de lavagem preta e uma camiseta branca e uma blusa, por mais que estivéssemos na primavera e no Texas, as madrugadas eram um tanto frias.

Saímos de casa, arrumamos Diego e Mia em suas devidas cadeirinhas e seguimos rumo ao hospital, chegando lá, saltemos do carro e fomos direto a recepção pedir informação, nos avisaram que estavam na sala de espera, seguimos em direção ao local.

- Finalmente chegaram! – Disse Dulce, com os braços cruzados.

- Mamãe, a Roberta me bateu, apareceu Miguel com a mão na cabeça. – Dulce Maria se abaixou e analisou o garoto, não havia nada e logo se levantou.

- Christopher Von Uckerman, dê um jeito na sua filha. – Disse ela virando para Ucker, me virei para Any e vi que ela se divertia com a cena.

- Ainda bem que os nossos são mais calmos. – Disse ela em meu ouvido e sorri concordando.

Alguns minutos se passaram e Christian apareceu pelo corredor que dava acesso a ala da maternidade.

- Minha menininha nasceu! Ela nasceu! – Falou com um sorriso enorme no rosto. – O médico falou que todos podemos entrar, para vê-las e assim o fizemos, adentramos no quarto que já estavam a mãe de Mai e o pai de Any, Lupita era linda, carequinha, mas linda.

- Que linda é nossa afilhada né Dul? – Indagou Ucker, minha amiga apenas concordou com um enorme sorriso e com os olhos mareados.

- Se alguém dissesse que estaríamos todos juntos em um quarto de hospital e eu e Poncho estaríamos juntos, olharia para a pessoa e chamaria de louca. – Disse minha amada em meio a um sorriso, as vezes alternava o olhar entre os demais da sala e eu.

- Como já dizia aquele filme, do Zac Afron. – Disse Mai, tomando toda a nossa atenção. – Entre idas e vindas, nós temos...

- Um amor A PROVA DO TEMPO! – Dissemos todos juntos. 

A PROVA DO TEMPOOnde histórias criam vida. Descubra agora