7 • Di Immortales!

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Hoje o dia está sendo normal

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Hoje o dia está sendo normal. Era hora do recreio e eu estava fielmente na biblioteca.

Eu venho pra cá, também, porquê sei que a biblioteca pode ficar aberta o tempo todo, mas nenhuma alma viva (além de mim) aparece por aqui. Então esse canto é meu lugar de paz. Ou era o que eu achava.

Eu estava entretido numa história, quando escuto alguém se aproximar do outro lado da estante e andar devagar, sussurrando o título dos livros.

Ignoro a pessoa, os professores mandam alguns alunos aqui de vez em quando para lhe buscarem alguns livros ou documentos com a bibliotecária.

Quando a pessoa “desconhecida” veio para esse lado da estante ainda passando os dedos pelos títulos, quase gritou quando me viu. Porém, não fez isso quando se lembrou que na biblioteca deve se fazer silêncio.

— Di immortales! — Helena sussurrou espantada quando me viu.

Não pude conter um sorriso quando escutei ela dizendo “Di immortales”. Lembrando de um certo livro bem doido que por acaso era meu preferido. E que Helena parece conhecer também. Mas, infelizmente não tem na biblioteca da escola.

— Di immortales, digo eu! — sussurro. — A bibliotecaria pode ter cara de boazinha mais quando alguém faz barulho, ela vira uma perfeita Sra. Dodds! — digo e Helena sorri radiante como se estivesse feliz por eu entender as referências. A garota pegou um livro da estante e se sentou no espaço no chão ao meu lado.

Ignorei o fato de sempre estar encontrando com essa ruiva em todo lugar.

— Porque nessa biblioteca só tem você? Você à alugou ou algo assim? — ela pergunta e eu dou uma risada baixa.

— Claro que não. É que nenhum aluno aqui, além de mim, gosta de ler. — digo balançando a cabeça.

— Além de você e de mim. — ressalta. — Que idiotas, hein?

— Pois é. — concordo. — Você curte PJO? — pergunto e ela sorri.

— PJO, HDO, CDK, MCDA e PDA. — ela conta nos dedos. — e você?

— Eu também!

Sorrimos um pro outro e ela abre seu livro que seu vejo que é Harry Potter - A pedra filosofal.

— Qual a sua casa? — pergunto à ela me referindo ao livro.

— Grifinória. — ela sorri. — E a sua?

— Lufa-lufa. — digo sorrindo também. — Certeza que você não é uma Wesley? — aponto para a sua cabeleira ruiva, e ela revira os olhos.

O Nerd e a RebeldeOnde histórias criam vida. Descubra agora