Capítulo 43- Então é você, priscila?

1.4K 87 27
                                    

Priscila....

Depois de conseguir desbloquear o notebook da Carla, eu consegui nele, tudo que eu precisava; para confirmar que ela é a informante da CIA. Tirei cópias de tudo e coloquei tudo numa pasta amarela. Quando olhei a hora, já era quase meio dia. Então eu subi na moto e fui em direção ao restaurante. Assim que cheguei, faltava muito pouco, para meio dia. Logo depois, a Natalie chegou. Eu já estava nervosa, pois já estava decidida a falar toda a verdade para ela. Fazia um tempinho, que não almoçamos com o Rôdi. Então... decidimos almoçar com ele. Tava tudo muito bom, apesar da minha tensão. Eu tentava disfarçar ao máximo, nem sei ao certo, se a Natalie não percebeu. A gente almoçou, brincou um com o outro, relembramos coisas, demos muitas risadas... Até que o Rodrigo deixa escapar que eu não trabalho mais no Restaurante da karolaine. Ela ficou bastante chateada e por milésimo de segundos, pensei que se ela ficou daquele jeito por isso: imagina quando ela souber que eu sou o caso mais difícil do FBI nos últimos meses. Mas não tinha jeito. Eu precisava falar. Afinal de contas, já está bem próximo de tudo isso acabar. Então eu tentei explicar o porque pedi demissão, contando que eu sou "o assaltante" e que eu só não contei antes, para protegê-la e também porque eu não achava justo, pedir para ela ficar ao meu lado. Porém, ela recebe uma ligação da sede e precisa ir. Neste momento, senti uma sensação estranha. Mas resolvi ir aproveitar o meu amigo mais um pouco. Estava chegando num momento, que eu não sabia, quando iríamos nos ver novamente. A gente conversou por um tempo, comemos sobremesas, demos muitas risadas e em seguida, me despedi dele e da Karol, fui até a minha moto e dirigi até a minha casa. O caminho estava bem movimentado. Estava difícil, chegar em casa. Eu costumo demorar uns 15 à 20 minutos, mas pelo visto, eu iria demorar uns 30 minutos.

Natalie....

Os dias estavam cada vez mais cansativo, corrido, na sede. Devido o caso do assaltante. O meu horário de almoço é o único momento que eu não abro mão. É o horário em que vejo a minha namorada e posso passar um tempinho com ela e com meus amigos. Assim que deu meu horário, fui almoçar, com a minha namorada e meu amigo Rodrigo. Tava maravilhoso. Muitos risos, brincadeiras e sem dúvidas é o melhor momento do meu dia. Não sei se era impressão minha, mas percebi a priscila um pouco tensa. Ela parecia nervosa. Mas logo logo, o Rodrigo deixa escapar, a razão dela está daquele jeito. Ela pediu demissão e nem me falou. No mínimo ela já sabia, que eu iria ficar chateada. Por isso estava tensa. Então... ela falou que ia me explicar o motivo. Eu estava curiosa, para saber. Porém, meu celular tocou e quando eu atendi, era a Carla, me chamando até a sede. As gravações das câmaras de segurança haviam chegado. Eu precisava muito ir até lá. Estou há tanto tempo neste caso, que eu não via a hora de descobrir algo que me levasse de fato, até o assaltante. Então eu pedi para a priscila me falar depois, me despedi dela e do Rodrigo, e fui até a sede. Assim que cheguei, a carla me mostrou varios escanes que ela havia feito, das gravações das câmaras de segurança, dos comércios próximos à última mansão que o assaltante invadiu. Assim que vi a foto: meu coração acelerou, minha vista escureceu e minhas pernas e mãos já não se controlavam. Na foto, tava para ver bem, os olhos do assaltante e na moto; dava para ver claramente, um laço na cor Lilás. Sim. Era o mesmo laço que eu vi na moto da priscila. Na minha cabeça passava milhões de coisas e eu já não ouvia mais a Carla. Até que ela me chama um pouco mais alto, e eu retorno a falar. Digo que estou bem e que volto já. Então eu vou até o banheiro, olho para o espelho e por ali permaneço por alguns minutos, me questionando, questionando tudo que aconteceu, questionando o fato que passava pela minha cabeça: A priscila... a minha namorada... ela, seria O ASSALTANTE? Logo decidi ir até a casa dela. Fui até a minha mesa, peguei minha bolsa, e saí, tirando a chave do meu carro da bolsa, entrei nele e dirigi até a casa da priscila. Em 15 minutos, Eu cheguei em frente ao seu prédio, e a vi entrando. Rapidamente desci do carro e a chamei.

ENTRE A LEI E O AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora