Menia, Sul do Cairo...
Janine arrastava por aquela tumba. Para um pouco arfante e volta os olhos castanhos para trás vendo o rapaz ir atrás dela e gemer ao bater a cabeça nas pedras sobre ele.
— Patrick, pelos Deuses, tenha cuidado. Essa tumba tem mais de dois mil anos, como pode querer ser arqueólogo e ser tão desajeitado?
— Eu achava... Que era bom igual nos filmes, não que nos enfiavam em buracos cheio de terras e... Droga, essa poeira vai acabar comigo.
A mulher sorrir e segue em frente tirando algumas fotos daquele local:
— Estagiários... Tem que ter noção de que estamos estudando uma das maiores descobertas dos últimos tempos, essas tumbas tem mais de dois mil anos, são do período faraônico, por volta de 300. antes de cristo.
A mulher geme fazendo força com o corpo para ir um pouco mais a frente e tira fotos de uma parte mais escura.
Olha a fotografia que tirou na câmera e pode notar que tinha uma passagem escura ali:
— Patrick.
— Janine eu conheço essa sua voz.
— Vêm comigo, mas cuidado, qualquer coisa sai o mais rápido possível e chama os outros.
A mulher arrasta para frente um pouco arfante ao sentir que ficava cada vez mais estreito conforme se aproximava daquela fenda.
Arrasta até aquela fresta e se aproxima colocando o rosto ali, estava escuro demais para que pudesse ver algo.
Volta para trás e questiona:
— Lanterna?
O rapaz arrasta direção a ela e a entrega.
Liga a lanterna iluminando aquela fresta, se aproxima mais da fenda e pode ver uma parte maior, sorrir empolgada e ao encostar na fenda ela se desfaz.
Grita ao rolar terra abaixo.
Tosse vendo o rapaz a alguns metros acima dela a iluminando com a lanterna do celular preocupado:
— Quebrou algum osso?
A mulher tosse e engatinha até a lanterna e ilumina em volta olhando atônita aquela espécie de necrópole.
Levanta observando alguns artefatos ali, hieróglifos, segue direção a uma das paredes e sorrir empolgada vendo os escritos ali, busca sua câmera e se assusta com o rapaz atrás dela:
— Caramba! Estamos ricos!
— Não toca em nada. Me da a câmera. — Ela arranca a mesma do pescoço do rapaz e fotografa aqueles hieróglifos.
Ele se aproxima curioso:
— Fala de que?
— Não compreendo tudo, mas esse símbolo aqui significam punição, esse aqui é algo referente a guardião. Acho que se refere a guardiões de algum templo que consideravam sagrado.
Um deslizamento chama a atenção deles, voltam a atenção a um sarcófago.
Se entreolham elétricos e seguem em direção. Ela manda:
— Pelo amor dos Deuses, cuidado. Não coloca essa mão em nada.
— Olha aqui... Esse cetro é de ouro. Olha isso.
A mulher se aproxima vendo um cetro na parede de ouro com algumas esferas na ponta entrelaçadas uma a outra e uma espécie de cristal preto que reluz a luz da lanterna, ilumina aquelas inscrições na parede e arqueia as sobrancelhas:
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Hereditários (PAUSADO)
Science FictionTudo parecia quieto, ou quase, até o pai de Claire morrer e deixar uma herança que ela jamais imaginou. Escolhida para manter o equilíbrio do mundo e canalizar o poder antigo de um deus, ela e outras doze pessoas, de diferentes culturas e personalid...