𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 {𝟎𝟒}

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  𝕮assie acordou antes do raiar do dia, tensa por precisar ir até Alexandria. Algumas pessoas diziam que eles eram pessoas desconfiadas, mas quem não seria? Ela usava uma trança embutida e selou Asterin, seu corcel de pelagem marrom com a testa com um pequeno pedaço branco. Sua relação com o cavalo, desde que o roubara de Negan, era forte. A mulher suspirou e Carlos segurou sua mão, trazendo-a de volta enquanto seus pensamentos eram sobre as pessoas do outro lado daquele portão. 

  De uma forma surpreendente, o Rodríguez ficou ao seu lado durante todo o tempo. Desde que fizera aquela promessa — desde que voltara do Santuário, Cassie recordou a si mesma —, Carlos queria se fazer mais presente na vida da irmã. Ela estava grata por sentir que ele se importava, pois depois que foram morar em um cortiço, Cassandra quase não o reconhecia e os papéis se inverteram. Carlos havia deixado de se importar com a mais nova, entrando de cabeça no mundo das drogas e do egoísmo. Mas ele estava com ela agora, querendo assumir o posto de irmão mais velho novamente, querendo cuidar dela. 

— Acha que eles vão ter o que precisamos? - Ele perguntou, olhando para a irmã. 

— A questão é: eles deveriam nos ajudar? 

  A resposta era óbvia para eles, mas tinham que tentar. Cassie não permitiria outra invasão, nem que tivesse que vender sua alma para o diabo para proteger quem amava. Carlos respirou fundo e chamou a atenção dos moradores de Alexandria para que conseguissem conversar. 

(...)

  Selina recobrou seus sentidos, fechando os olhos novamente quando a claridade fez com que seus olhos queimassem. Ao abri-los novamente e se acostumar com a luz, observou os detalhes do quarto onde estava. O cheiro de café fresco e de pão, fizeram seu estômago roncar com a lembrança de que não comia há algum tempo. Sem demoras, levantou de onde estava e caminhou para fora do quarto, deixando seus pés seguirem o cheiro que sentia.

  Uma mulher de cabelos escuros presos em uma trança e pele negra caminhava de um lado ao outro na cozinha, deixando Selina confusa com o que via. A mulher parou de se mover ao perceber a expressão no rosto da estranha, enquanto ela observava a cicatriz que atravessava o rosto de Morgana. A mais velha, aparentando seus cinquenta anos, apontou para uma cadeira em um convite para que Selina se juntasse a ela.

— Que bom que acordou. Você delirou a noite toda!

— A noite toda? - A mais nova fez uma expressão confusa, tentando se lembrar do que ocorrera, mas foi em vão. Uma expressão de dor estampou seu rosto com a dor de cabeça e a fome que a atingira de uma maneira violenta, mas era orgulhosa o suficiente para não sentar onde a mulher apontara. — Perdão, não lembro de muita coisa.

— Eu tenho certeza que não. Meu filho a encontrou na mata, parecendo febril e encharcada. - Morgana disse, voltando a andar pela cozinha e trazendo alimentos para que Selina comesse. —Coma um pouco. Você está um pouco pálida e parece que não come bem a dias.

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