Quanto mais distante, maior a chance.

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"Mentalize suas escolhas e suas opções. Não é fácil decidir todos os caminhos de sua vida, eu sei, mas é necessário, e como uma criança futuramente muito importante e influente, você deverá tomar as suas próprias decisões com muita sabedoria."

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O dia novamente amanheceu, e já fazem três exatos dias que estou me hospedando na vila Crow, lugar fundado no começo de tudo por Michael Clifford, o respeitoso líder desta futura cidade, e três exatos dias que não tenho contato direto com algum walker.

Meus olhos se lacrimejaram com a entrada de luz, vinda da janela logo ao lado de minha cama, que estava sutilmente com uma parte da cortina esticada para o lado, dando passagem para a luz solar me despertar.

Amassiei meus olhos com a palma de minhas mãos, para afastar o bocado de sono que ainda prevalecia em meu corpo, limpei o canto de meus olhos, e então, me sentei sobre a cama. Ainda atordoado com o início do dia, me direcionei para a beira do colchão, sentindo o toque gélido do chão em minha pele após colocar os pés na cerâmica fria.

De manhã era ouvido muitos barulhos do lado de fora. Algo como marteladas, furadeiras, conversas altas entre os trabalhadores, crianças compartilhando de sua infância, e o grupo de mulheres que capinavam na parte de trás das construções, lugar onde ficavam os poucos gados, galinhas, e outros animais que formeciam uma parte dos alimentos consumidos aqui.

Me levantei, após reorganizar meus pensamentos, e caminhei em direção ao banheiro, este que ficava do lado de fora ao atravessar o corredor, de frente para a minha porta. Entrei já me direcionando até a pia, caminho esse que foi curto. Juntei as palmas de minhas mãos produzindo uma concha, jogando água gelada em meu rosto. Ainda não havia me acostumado com todas as diversas opções que temos aqui, como por exemplo, esse ato de lavar o rosto, escovar os dentes em frente a uma pia, e tomar banho em água encanada. Um riacho, é o que estou acostumado.

Adentrei ao box, ligando o registro e sentindo a água bater diretamente em minhas costas. A melhor sensação matinal que qualquer um poderia sentir em uma situação como esta. Não estava quente, e muito menos fria, era uma temperatura ambiente, diria que perfeita para a manhã.

O atrito da água em minha pele era como calmante, revitalizador, e me relaxada sem igual. Como acordei aparentemente tarde, e pude concluir isso ao olhar para o céu, pela janela do banheiro, e me deparar com o sol do meio dia, a minha manhã terminava ali.

Durante estes três dias fiquei apenas acoado em meu canto, este que chamamos de quarto, foi o prazo que Michael me deu para organizar meus pensamentos e me sentir em casa. Mas claro, ainda estava devendo a ele as respostas para suas perguntas, estas que ele faria aparentemente hoje, depois do almoço.

Tudo aconteceu tão de repente que mal pude raciocinar os acontecimentos destes últimos dois dias, que estive aqui. É como pegar um gato de rua, que viveu por anos sem ser tocado por ninguém, vendo poucas pessoas, uma mais estranha do que a outra, e do nada, joga- lo em uma festa com música alta, comida à vontade, água potável e outras atrações de bom agrado.

The Death Virus ×MukeOnde histórias criam vida. Descubra agora