Sobreviver não é sinônimo de viver.

44 5 40
                                    

" Não era 'pra isso acontecer, eu juro, eu não... Essa definitivamente, de todas as formas, não era minha ideia inicial, nunca foi a minha intenção e você tem que acreditar em mim, você tem...eu não...só, me escute."
🥀🥀🥀🥀🥀🥀

Eu sempre tive uma forma diferente de descobrir sobre as coisas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu sempre tive uma forma diferente de descobrir sobre as coisas. Como o mundo realmente funciona. Um exemplo é o ato de se alimentar. Você precisa de utensílios para tal afazer, mas o ponto principal é uma colher, ou garfo, de sua preferência. Ele existe por uma razão, que seria colocar alimentos em sua boca, a princípio.

Mas o objeto não flutua até ela e te alimenta pairando pelo ar. Não, você precisa se mover para isso acontecer, seus dedos enrolados ao redor da haste do objeto de metal, ou não, mas isso não importa de fato, e com o alimento sobre, é depositado na sua boca, e o restante nós naturalmente nascemos sabendo.

Este é um grande exemplo de descoberta primordial. Mas não é sobre isso que estou pensando. E sim as maneiras peculiares de descobrir sobre as coisas.

Quando tinha meus cinco anos de idade eu descobri como a ideia de tomar banho em um rio é definitivamente loucura, quando se tem essa idade e está somente com seu primo, de oito anos, para te vigiar. Eu quase morri afogado, se não fosse pelo bom moço, mamãe me contando esta história disse que no dia ele usava uma blusa xadrez azul e que já era um senhor de idade, provavelmente na casa dos setenta anos, que como todos os demais dias passeava com seu cão Luney, um pastor alemão, ao redor do rio, até o lugar em que ele era despachado, perto de uma cachoeira.

Aos oito eu já descobri que o fogão definitivamente não era a minha área máster, quando eu quase coloquei fogo na cozinha, e consequentemente na casa inteira ao tentar esquentar o leite, para comer cereais, estes que já estavam postos no potinho desenhado de flores rosas e amarelas, era meu pote preferido aliás. Isso aconteceu porque estava sozinho, mamãe havia ido comprar pão e papai ainda estava em seu trabalho. Eu novamente quase morri, mas não faço a menor ideia de quem teria salvado a minha pele de uma, novamente, quase morte.

Além das experiências peculiares de quase morte, eu também tenho em meu currículo de vida "péssimas experiências em relacionamentos", mas o pior, que ganharia de lavada de todos os outros foi meu longo e infeliz duradouro relacionamento com o Pete Darwin, aquele tipico aluno do ensino médio que joga basquete com um grupo de homens também lindos e populares, loiro dos olhos claros, tão lindo que seu suor depois do treino é quase insignificante já que ninguém se importa se ele está limpo ou não, e na cabeça de dezenas de meninas, e meninos também, a única coisa presente quando se vê o loiro é uma luz piscante vermelha em seus cérebros, como placas de estrada com a frase " Foda-me com força, Pete Gostosão Darwin".

Sim, eu era uma dessas pessoas que o admirava, mas não como as lideres de torcida ou o grupo de informática, que eram estéricos e deixavam bem aparente o tesão no garoto, eu era apenas como todo o restante da escola com pensamentos padrões: Okay, ele é lindo, joga basquete, bad boy e tem notas boas. Não vou enfatizar os meus pensamentos para com ele, isso já é demais.

The Death Virus ×MukeOnde histórias criam vida. Descubra agora