🥀🥀🥀🥀🥀🥀🥀🥀🥀🥀🥀🥀🥀🥀🥀O fim.
Quando você pensa no fim de algo é inevitável ter duas opções para a palavra. Ser o bom ou ruim.
O fim do câncer é maravilhoso.
O fim do mundo é péssimo.
O fim é uma palavra relativa e incerta.
Quando pensávamos no fim do mundo e se pensávamos não era nada parecido com isso.
Tem uma divisão perceptível entre as teorias que o ser humano inventava durante sua existência pela Terra. O mundo ia acabar com um meteoro colidindo rapidamente no planeta e não teríamos tempo de fazer absolutamente nada, nós apenas aceitaríamos a morte e teríamos de aguardar até ser esmagados pela coisa rochosa.
Aquecimento global, mas não seria de uma vez, isso aconteceria pela burrice do ser humano ao longo dos anos e levaria alguns anos até foder tudo de vez.
Atividade divina e isso eu nem preciso comentar.
Se zumbis, mortos andantes foi alguma espécie de atividade divina eu teria de mandar um grande "Vai tomar no cu" para o ser, porque não acredito que toda a população do mundo tenha tanta culpa no cartório para o Fim ser assim.
Um vírus, ou o que quer que seja cientificamente foi espalhado pelo mundo todo e dizimou milhões, bilhões talvez de pessoas.
Os filmes, aqueles de ação e ficção científica é puro brilho cenográfico, você fede, sangra, chora e tem dores em tudo.
E eu continuo vivo.
Mas estar vivo nos dias de hoje nem sempre pode se somar como vantagem.
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Acordo no sofá da sala, com os pés para fora do cobertor e meu pescoço dolorido pela posição que dormi.
Cobertor. Eu dormi de cobertor?
Esfreguei meus dedos nos olhos e prendi meu cabelo em um coque baixo, antes de me levantar do móvel e me mover até o andar de cima, em direção ao meu quarto, para trocar esse pijama feio do meu corpo.
- Que estranho, parece que eu estou me esquecendo de alguma coisa. - susurrri, enquanto mexia nas roupas despostas no guarda-roupa. Optei por puxar o cabide com uma jaqueta de couro e uma blusa branca de algodão comum. Vesti a mesma calça que usava antes e calsei minha bota preta, antes de deixar o quarto e me dirigir atéa cozinha. E no meio do caminho lembrei do que estava me esquecendo.
A merda da missão pela área B.
- Caralho. - Peguei uma maçã na fruteira em cima do armário e corri até a saída.
Me amaldiçoei o trageto inteiro, certo de que todo mundo havia ido e me deixado para trás. Michael se levantou e não me acordou, esse loiro metido a líder.
Passei pela área A sem me atentar as saudações dos moradores no meio do caminho, Aurora me gritou um bom dia e eu apenas balancei a mão em sua direção, sem tomar fôlego para respirar, se eles ainda estivessem de saída eu não poderia perder tempo.
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The Death Virus ×Muke
Science-FictionHá exatos 365 dias, um vírus letal atingiu o primeiro país afetado, Canadá, em seguida Londres, logo após a cidade Sydney, este que em menos de 24 horas estava completamente devastado, em um caos, no mínimo imensurável. Eram corpos e mais corpos mo...