Sono

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- ... - não disse nada.

- Não vai dizer nada?

- O que quer que eu fale?

- que eu não devia gostar da sua irmã ou que devia.

- Goste de quem quiser, o coração é seu. - falei grossa e ele ficou triste. O que deu na cabeça dele pra falar isso do nada? Ele quer me irritar, só pode! Bom, pelo menos agora eu sei que ele não tem nenhuma chance com a tal menina. Mas isso não impede esse cabeça de bagre de ficar com as cabeças de vento aqui da escola. Por que estou tão furiosa? Ele não sabe que sinto algo por ele... deve estar confuso pensando que não o acho bom o suficiente pra namorar com a Maria. Uma amiga não deixa seu amigo triste assim, mesmo que eu não o veja só como um amigo.
O professor entra na sala e vejo Rafael pela beira do olho pensativo e cabisbaixo. Peguei uma caneta e escrevi em uma folha de post-it "Te apoio, mas ela vai te dar um fora feio. Desculpa pela grosseria. <3" - o entreguei e ele leu ainda cabisbaixo e no fim deu um sorriso fraco e entrelaçou sua mão a minha que esperava o bilhete de volta. Acho que isso era ele sendo consolado pela dura realidade, mas não impediu meu coração de quase explodir de nervosismo por segurar a mão dele daquele jeito. Para o professor nem os alunos nos verem de mãos dadas durante a aula, seguimos assim escondendo com uma mochila.
No final da aula ele tinha cochilado e eu não queria o acordar. Já que também estava com sono resolvi tentar fazer o mesmo. Tirei o óculos e me deitei sobre meu braço. Enquanto eu dormia senti dedos acariciando meu rosto... Por que ele estava? O que ele es...

- O que eu sinto por você? - sussurrou ele.

Meu coração começou a bater mais rápido. Ele pode estar gostando de mim? Como isso aconteceu? - ele passa o polegar em meu lábios e eu tento não gritar. - ele vai me beijar?

- Capitão! O que está fazendo? - disse um garoto e Rafael para o que estava fazendo.

- Shiii! Gina dormiu! - diz ele se levantando. - vamos conversar lá fora. - então saíram. Me ageitei na cadeira e segurei as bochechas enquanto apertava os olhos. Eu estava quente, minha cabeça uma bagunça de pensamentos, mas... Estou feliz por ele ao menos ter a dúvida se sente algo por mim. Meu coração está alegre agora.

Mais tarde liguei para Lipe e combinei de nos encontrarmos na praça para experimentar a arma de Ella.
Terminando a última aula segurei Rafael na porta.

- Vou encontrar uns amigos na praça daqui a pouco. Não precisa me esperar, vou dar um jeito. - disse séria e ele empurrou minha testa com o dedo.

- O que está aprontando?

- Nada! Sou inocente. - Sorri brincalhona.
- Vou te esperar por meia hora no estacionamento e depois vou te buscar na praça. - falou e saiu me deixando irritada. Ele não pode simplesmente fazer o que eu mando?

- Vamos? - disse Ella aparecendo do nada me assustando.

- Que droga! - resmungo - vamos!

- Que droga! - resmungo - vamos!

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