O encontro part 2 - Fim.

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Durante o filme me assustei diversas vezes, mas minha reação ao susto não foi a que eu tinha planejado antes

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Durante o filme me assustei diversas vezes, mas minha reação ao susto não foi a que eu tinha planejado antes. Eu realmente não sou boa mentindo e muito menos executando um plano. O que me resta é agir o mais espontânea que puder apesar do nervosismo por estar com o garoto que gosto ao meu lado em um encontro. No filme alguém inesperado morre de maneira repentina, todos do cinema levam um baita susto menos eu e... Rafael levou as mãos ao peito conferindo se estava tendo um ataque de medo. Vejo seu rosto pálido e tento segurar a gargalhada. Ele me vê sacaneando sua reação e bate na minha testa com o indicador.

- Ai, idiota! - exclamo esfregando a testa.

- Você que começou. - disse ele com um bico. Mostrei a língua para ele cruzei os braços Voltando a prestar atenção no filme. Ele riu da minha reação infantil.

Quando o filme terminou fomos comer em um restaurante. Chegando lá pedimos algo e começamos a pensar no que dizer.

- Não sabia que era um grandão medroso. - provoquei.

- Eu já sabia que você era uma nanica indelicada. - ergueu uma sobrancelha e eu me senti orgulhosa por algum motivo.

- E a garota daquele dia. Viu ela ultimamente? - perguntei e me arrependi.

- Sim. Ela é irritante... diz que gosta de mim e coisa do tipo. - falou desviando o olhar um pouco constrangido.

- Eu também já disse algo parecido... Soou irritante? - desviei o olhar e ele me encarou.

- Um pouco... - o encarei surpresa e ele continuou - Queria ter dito primeiro. - fiquei feliz e não pude conter o sorriso. Ele me olhou de um jeito carinhoso por alguns minutos até que nossa comida chegou. Assim que vimos nossos pratos começamos à trocar coisas que sabiamos que um gostava e o outro não tanto. Ele gostava de cebola e eu de tomate, então trocamos. Eu não gosto de salada então ele pegou e eu pesquei sua abóbora. No final sorrimos um para o outro e começamos a comer.

- Uhmm! Que gostoso! - disse depois de duas colheradas. Ele aproximou o polegar e limpou o canto da minha boca.

- Perfeito. - comentou e voltou a comer. Ele está me provocando de propósito? Agora estou mais nervosa do que antes. Por que tinha que limpar? Parece aquelas cenas fofas de filme romântico. 
- Está pensando em quê? - disse ele me tirando dos devaneios.

- Você! - ele sorriu satisfeito e voltou a comer. Que droga! Por que eu disse isso? Estou parecendo desesperada. Mas era a verdade... fazer o quê?
- Realmente gosta de mim? - comentei sem olha-lo.

- Morro de ciúmes de você e não é de hoje. Tenho uma estranha vontade de te proteger e saber se você está bem. Não consigo dormir quando está triste ou brava comigo embora te ache linda quando chora e também quando faz cara de brava. - falou com a voz rouca e olhar penetrante. Fiquei hipnotizada enquanto ele falava. Sorri como uma boba até que ele terminou - Será que eu gosto de você...? - brincou então terminamos de comer.

Naquele dia ele veio comigo até a porta de casa de mãos dadas. Ficamos parados alí até que ele se aproximou e uniu nossos lábios. Estávamos alí já fazia um tempo. Uma hora ou outra nos separamos para tomar um ar e depois nos beijavamos novamente. Era vicioso mas já estava na hora de entrar.

- ... Você tem que ir agora. - disse empurrando seu peito.

- Só mais um pouco... - se aproximou e me deu um selinho.

- Casa! - mandei e ele tocou meu nariz de um jeito fofo.

- Sou seu primeiro beijo? - perguntou brincalhão.

- ... Sim. - disse sem graça.

- Sou tão sortudo. - e aproximou novamente nossos lábios. No fim sorrimos como dois bobos. - Quer ser minha namorada? - sussurrou enquanto nossas testas estavam coladas.

- Adoraria. - sussurrei sorrindo com os olhos. Ele beijou minha testa e se afastou.

- Boa noite, princesa! - dando tchau.

- Boa noite, Amor! - Ele corou e fez como quem ia voltar, mas continuou indo em direção ao carro com um sorriso. 

- Vai ter que me chamar assim para o resto da vida! - exclamou abrindo a porta do carro.

- Não vejo problema!! - retruquei e o ví engatar e acenar pela janela. Ele não tirou os olhos do retrovisor até virar a rua com o maior sorriso do mundo atrás do volante.

Foi assim que essa noite terminou.
E também foi assim onde o nosso felizes para sempre começou.

 E também foi assim onde o nosso felizes para sempre começou

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