O encontro part 1

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Mais tarde fomos juntos para o ginásio

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Mais tarde fomos juntos para o ginásio. Estávamos em silêncio, era constrangedor pensar no que aconteceu na primeira aula. Por que estamos tão estranhos ultimamente? Eu só queria que tudo voltasse a ser como antes.

Os dias se passaram, continuamos estranhos um com o outro. A conversar eram rápidas e eu me sentia distante dele. Já estava insuportável. Decidi que iria dizer o que sinto por ele já que não tinha mais nada a perder... Afinal, como posso considerar ele meu amigo se nem conversamos direito?

O treino está acabando, estou o observando correr pela quadra. Ele é tão lindo... Se concentra! Tenho que lembrar as palavras que ensaiei ontem na frente do espelho. Estou com muito medo, minha barriga está engrulhando e minhas pernas tremendo.

- Já podem ir para o chuveiro, garotos! - disse o treinador e em seguida tocou o apito.

- Rafael! - o chamei e Ele veio em minha direção. Quando estava perto o suficiente entreguei-lhe uma toalha e uma garrafa de água.

- O que foi?

- Eu gosto de você. - disse e desviei o olhar. Ele me encarou perplexo por um tempo então continuei. - Talvez você tenha percebido e é por isso que está tão estranho comigo. Aquele dia na sala... A culpa foi minha. O clima ficou estranho porque eu fiquei sem reação. Não se preocupe com isso, logo vai passar. - falei timidamente e ele segurou minha mão então o olhei nos olhos.

- Ei, não é por isso que estou estranho! E eu também podia ter me afastado mas continuei apreciando a vista. - meu rosto queimou. - Você fica linda quando está envergonhada.

- O-obrigada!

- Eu estava com medo de admitir que talvez você fosse mais que uma amiga.

- por que?

- Porque amigos são pra sempre e o amor acaba... Como o dos meus pais. Eu não quero que isso me afaste de você.

- Já está afastando...

- Acho que você está certa. - acariciou minha mão e eu sorri com os olhos. - está livre hoje a noite? - perguntou e eu disse que sim com a cabeça. - se arruma  porque vamos sair às seis.

- fechado! - disse e saí do ginásio.

Eu não estou acreditando que vou em um encontro com ele.

Quando cheguei em casa fui correndo contar para a Maria. Ela me ajudou a me arrumar. No final da transformação eu usava um vestido branco e um tênis também branco. Meu cabelo estava solto, usava maquiagem e tinha lentes nos olhos. Por fim um perfume e uma bolsa. Me senti a Cinderela depois do "bipiti bopiti boo".

Ele chegou na hora marcada e eu fui até o carro e entrei. Ele me olhou de cima a baixo quase babando. Mas eu não fazia menos que isso com ele também. Seus cabelos negros estavam alinhados para trás e sua roupa se encaixava perfeitamente em seu corpo. A blusa social acentuava seus músculos e o perfume estava de matar. Coramos quando percebemos que não paravamos de analisar um ao outro. Ele limpou a garganta e começou:

- Você é a garota mais bonita que eu já conheci. Estava pensando isso... - disse ele e eu sorri.

- O-obrigada! - então ele se aproximou e colou o meu cinto. Antes de se afastar ele beijou minha testa e me arrepiei.

- A-agora podemos ir. - então o carro começou a se mover.

Ele me levou até o cinema e estava passando um filme de terror. Ele não sabia que eu não tinha medo desse tipo de filme então resolvi não perder a oportunidade de fingir ter medo e abraça-lo na cara dura. Um plano perfeito.

- Vamos? - ele segurou minha mão e entramos no cinema.

Durante o filme fiquei o tempo todo pensando em que momento ele seguraria na minha mão. O olhei de lado. Ele parecia mais nervoso do que eu. Segurei sua mão com toda a coragem que tinha e ele se assustou com a ação. Quase pedi desculpa mas ele segurou minha mão de maneira firme como quem não queria deixar escapar. Era fofo, contudo ele estava apertando forte demais. Me aproximei e sussurrei em seu ouvido.

- Eu não vou fugir. - E indiquei nossas mãos. Ele corou e tentou desfazer o entrelaço, contudo eu segurei com a outra mão e acrescentei - agora está bom. - Sorri e voltei a admirar a tela. Não acredito que Rafael Martins está nervoso ao meu lado. Será que está achando estranho a aproximação repentina? Eu deveria manerar no contato e fala? Não sei... Acho melhor ficar mais na minha.

 Acho melhor ficar mais na minha

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