O coração do CEO que esperei - Duologia Ceos Apaixonados 2

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Curiosamente Manon não perguntou nada a respeito de Sebastian, apesar de ter me questionado sobre a Itália. Devido minha ausência ela ficou três dias sem ver o Fred.

Usando a oportunidade disse que ficaria no Campus aquela noite e assim ela poderia ir se encontrar com Fred. Manon ficou tão animada que o fato de eu estar me oferecendo por livre e espontânea vontade para ficar sozinha no dormitório, nem foi percebido. Esperei o carro do Fred desaparecer no final da rua para me trocar.

Lauren me ligou mais cedo, a ligação foi curta porque ela estava usando o celular de uma amiga que fez por lá. Suas palavras foram breves, mas motivadoras.

— Não adianta mentir para mim eu percebia como você reagia sempre que ele estava em contato com Adam. Você estava esperando por ele, Elyn. Todas as vezes em que o sr. Americo aparecia você parecia ansiosa.... Só, aproveite. Por que, você merece ser desejada, amada, cuidada e tudo mais. Sebastian K. Fesk é o cara perfeito para você, tudo o que você precisa. Vai que é teu!

Ela tinha razão. Afinal, me metia naqueles encontros que foram um fiasco e acabaram comigo, então eu poderia arriscar uma última vez.

Sebastian era meu último encontro, se não desse certo eu iria continuar solteira até os cem anos e aceitar que o amor não foi feito para mim.

Por hora, eu iria pela primeira vez aproveitar o momento sem pensar no amanhã ou nas consequências, muito menos no sentimento de culpa pelo recente segredo. Às vezes, só uma vez na vida, valia a pena ser feliz mesmo que passe depois.

Duas quadras antes do campus Sebastian estava me esperando e, para derreter o meu coração, de moto. Há alguns metros pude identificar sua jaqueta de couro e os óculos escuros. Mas, o que me roubou um suspiro, foi a calça jeans desbotada.

Segurava meu capacete na perna elevada enquanto apoiava o corpo na perna esticada o mantendo em cima da moto esportiva. Ao me ver, acenou com a mão enluvada dirigindo a mim um sorriso que mostrava todos os dentes.

Caminhei com calma e nem chegou a ser um longo percurso, contando com a brisa fresca, porém em segundos Sebastian me fez suar apenas em vê-lo. Eu senti sua falta.

— Oi.

Ele puxou o pé da moto e desceu dela para colocar o capacete na minha cabeça. Seu polegar deslizou da maçã do meu rosto até o meu queixo.

— Pronta?

Uma rápida olhada para a moto e depois para ele.

— Sim! — respondi com entusiasmo.

Sebastian subiu na moto e ofereceu uma mão para eu me apoiar. Ao montar na moto soltei um suspiro de surpresa, pois o banco era elevado na ponta o que me empurrou direto contra suas costas.

O abracei e naquele segundo entre ele ligar a moto e deixarmos o local, uma lágrima foi roubada pela brisa. A última vez que andamos de moto, foi no dia que ele me levou até a feira das flores para contar sobre sua partida. Então, nunca mais nos falamos.

Sebastian continuava ultrapassando o limite de velocidade como no passado. Meus cabelos cortavam o vento em sons de ondas fortes e chicoteavam minhas costas. Primeiro escondi meu rosto em suas costas, mas decidi apoiar o queixo em seu ombro.

Eu podia sentir sua respiração e o cheiro de perfume amadeirado. Estar com ele novamente era surreal, um desejo que se tornou realidade.

O percurso foi rápido já que Sebastian corria muito, em poucos minutos estávamos entrando no estacionamento interno de um prédio de luxo. O mustang onde ele me beijou estava ali ao lado de seu BMW.