Onze: Escute meus gritos silenciosos e sinta a dor que sinto

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NOTAS

olha eu aqui no início de novooo!!!!

alou, como estão? 😎

já vou avisando que tem mta interação joohyuk e changki IRRA

e eu tb chorei enquanto escrevia algumas partes HUDSAHDUDI, n sei se vocês vão chorar ao ler, mas já preparem os seus lencinhos hehe~

gostaria de recomendar as histórias da smoothskz  🥺 elas são perfeitas, leiam leiam!!!

sem mais enrolação, tenham uma boa leitura!!!!! nos vemos na próxima att!!! 😗✌🏻







— Minhyuk, certo? — aquela voz. O platinado já sabia quem era, ainda que poucas as vezes que tivesse ouvido. Driblando as letras da décima linha do livro que lia, olhou para ele.

— Sim? — estava nervoso, não tinha nem como disfarçar. Estar próximo de Lee Jooheon, alguém que ele secretamente observava há tempos, era como se ele estivesse se afogando em mar aberto, a água salgada entrava por sua boca, queimava seus olhos e tornava quase impossível respirar. Era estranho, deveras, uma pessoa que o mais novo mal conhecia ter esse efeito sobre ele.

— Você está no meu lugar.

Minhyuk crispou as sobrancelhas. Jooheon apontava para a cadeira em que ele estava sentado e reclamava-a como sua propriedade. A biblioteca estava praticamente vazia, então, qual o sentido? Qualquer lugar estava bom, pensou Minhyuk.

— Seu lugar? — segurou o riso — tem outras cadeiras por aí. E aqui nem tem seu nome.

A bibliotecária, ao longe, observava os dois, cujos pareciam gato e rato.

— Abra a gaveta da mesa em que está e olhe o canto inferior esquerdo. Escrevi minha inicial com estilete quando entrei nessa faculdade.

Minhyuk, dúbio, fez como lhe foi dito. Abriu a gaveta, cuidadosamente, visto que, de velho, além da bibliotecária e os livros, as mobílias também deixavam a desejar por aquelas bandas, e, ao ver que realmente havia as iniciais do de fios escuros na madeira, o platinado olhou para Jooheon.

— Isso é vandalismo — disse Minhyuk, com uma expressão séria.

— Infelizmente, nem tudo pode ser meu. É como a história de Clítia e o Deus Sol, não é? Ela nunca recebeu o amor dele — suspirou profundamente ao arrastar a cadeira ao lado de Minhyuk. Jooheon sentou-se e, com o rosto apoiado sobre as mãos, disse ao mais novo: — esse lugar era meu porque sempre que eu sentia falta de casa, bastava que eu olhasse pela janela e visse o nascer e pôr-do-sol — Jooheon apontou para a janela situada logo atrás de Minhyuk e sorriu — como eu não posso voltar, o calor deles vêm até mim por meio dos feixes solares.

Poético, Minhyuk pensou. E, nesse aspecto, fazia-o lembrar-se de Kihyun.

— Você não é de Seoul? — perguntou o mais novo, curioso.

Jooheon fez um movimento negativo com a cabeça.

— Vim de Pyeongchang, onde é inverno até no verão — brincou. Minhyuk sorriu.

—  A neve de lá também deve ser diferente — o platinado murmurou. A única neve que via, todos os anos, era a de sua cidade natal, isto é, Seoul, a qual ele havia dado o apelido de Cidade das Luzes.

— Tudo em Pyeongchang é diferente daqui — confessou Jooheon, com um sorriso divertido. A bibliotecária, à contragosto e evidenciando seu descontentamento, chamou a atenção dos dois, de forma que sibilou que deviam sair se quisessem conversar — você devia visitar lá algum dia. Aposto que pintaria as montanhas que cercam o lago e ficaria muito bonito.

SEE YOU AGAIN「 Changki 」Onde histórias criam vida. Descubra agora