Doze: O primeiro quase beijo de Kihyun

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NOTAS

olá, bombons!!!!! como estão?
notinhas no início de novo, hehe. bem, eu só queria dizer que esse capítulo tá recheado de emoções (eu mesma senti todas enquanto escrevia) e eu acho que vocês vão gostar dele~
uns dias atrás eu publiquei no meu mural que talvez teria uma surpresa com a att de hoje e, bem, yayyyy!!!
a surpresa é só o anúncio da minha próxima fic (de vampiros), chamada cursed. tenho previsão de postá-la em dezembro ou no início de janeiro, por isso, peço que mimem ela bastante caso gostem 😔💗

eh isto, boa leitura!!!! um beijo e um queijo e até a próxima att!!! 😗✌🏻






— Quantas vezes eu já falei que sua decisão tola pode custar a reputação da empresa? — a mãe de Hyunwoo, Soobin, dissera, enfurecida. Os mordomos, um de cada lado da senhora da casa, abaixaram suas cabeças defronte o tapa que ela dera sobre a mesa de mármore.

Hyunwoo, em nenhum momento desviou os seus orbes do olhar odioso que recebia de sua progenitora. Ele, por sua vez, também não sabia quando sua mãe ficara tão amargurada ao ponto de abrir mão de seu próprio filho e deixá-lo à mercê de um mundo extremamente cruel como aquele, em que o Son mais novo sequer sabia caminhar.

— E quantas vezes eu terei de dizer que eu vou continuar na universidade? Meu irmão pode muito bem continuar cuidando da empresa enquanto você faz suas compras — o moreno disse, com certa mágoa apoderando-se de seu coração. Estava machucado, ver sua mãe tão distante quanto estava o decepcionava, ela não mais era a mulher de fios sedosos e esvoaçantes que gargalhava após ouvir suas piadas e deixava-o fotografá-la junto dos outros membros da família durante as festas ou até mesmo dava-o ideias de como melhorar a qualidade de suas fotos — quando foi que você ficou tão amargurada assim? Foi depois que meu pai decidiu se mudar para bem longe na península e nos deixou aqui?

Soobin respirou profundamente, tão pesadamente que parecia espirar um conteúdo rochoso. Aquele era um dos assuntos que o filho estava inteira e plenamente proibido de trazer à tona. Com um aceno para o lado, a dona da mansão indicou que os mordomos deviam sair e deixá-los à sós.

— Hyunwoo, eu quero o melhor para todos nós. Seu irmão irá se casar em breve, ele vai construir uma família — ela umedeceu os lábios e olhou para a xícara de chá, ainda com o sachê dentro da porcelana — e você nunca vai poder fazer isso.

Hyunwoo engoliu em seco. Ele sabia muito bem ao que ela se referia.

— É, mãe. Eu não nasci com uma alma gêmea. Morrerei sozinho, porque além de parecer ser a sua vontade pelo o que eu fiz com você e a empresa, é o que eu mereço.

— Não foi isso que eu quis dizer, Hyunwoo.

O silêncio, tão agonizante quanto as noites que o moreno passara em claro, lamentando-se amargamente por ter tido o terrível azar de não receber uma marca, inundou a mansão dos Son como uma nevasca repentina. Fazia tanto frio na sala de jantar que Hyunwoo não sabia se conseguiria deixar a casa sem ter seus pés congelados.

— Estar sozinho não é algo tão ruim. Amar, sim, é bom. Mas foi com a ajuda de todos esses anos que eu pude me sentir mais forte, ainda que estivesse sozinho, mãe — Soobin, surpresa pelo fato de que fora chamada de mãe após tantos anos sem ver ou conversar com o próprio filho pela confusão que causara, não pôde evitar não deixar uma lágrima cair por sua bochecha — e eu recebo um tipo diferente de amor, algo que nem mesmo almas gêmeas são capazes de dar. Minhas fotos fazem as pessoas sorrirem, chorarem e, consequentemente, gostarem não só dos momentos que capturei, mas do fotógrafo em si — Hyunwoo permitiu-se ser soberbo pelo menos uma vez em sua vida, e, diante de sua fala, deu uma risada desajeitada. Mesmo que Changkyun, Hoseok e Hyungwon o elogiassem, parecia nunca entrar na sua cabeça — eu não devo ser o único do mundo sem uma alma gêmea, olhe seu irmão por exemplo. Ele vive bem e conheceu a mulher dos sonhos, que também não foi marcada com sua cara metade.

SEE YOU AGAIN「 Changki 」Onde histórias criam vida. Descubra agora