SEE YOU AGAIN「 Changki 」

Quinze: O que seremos de nós sem almas gêmeas?

NOTAS

oioii, nenês! como estão? primeiramente, gostaria de agradecer a todas as mensagens carinhosas que muitos de vocês deixaram no meu mural, respondendo ao meu desabafo. não sei se conseguirei agradecer o suficiente por tê-los ao meu lado 💗

segundamente, a atualização acabou chegando mais cedo do que o previsto, hehe. see you again está chegando na sua reta final (que????????) pois é, bombons. tudo que é bom dura pouco, e eu espero que estejam gostando de see you again! em breve será hora de dizer tchau para mais uma história 😔

finalmente e sem mais delongas, boa leitura! 😗💗

— Faz dez minutos que Hyunwoo está olhando para o celular com um sorriso enorme — sussurrou Hoseok para o namorado, que estava de braços cruzados, com os quadris encostados na mesa de sinuca. O Centro Acadêmico era um local que, particularmente, Hyungwon, Hoseok e Hyunwoo pouco visitavam, todavia, por insistência do Son em tomar uma cerveja, eles foram para o pequeno prédio e ali ficaram pelos últimos trinta minutos — você acha que aconteceu alguma coisa boa nesses dois últimos dias?

Hyungwon suspirou profundamente ao descruzar os braços.

— O que nos resta é falar com ele — disse o loiro, de forma que deu um passo longo seguido de outros mais curtos, ainda que ansiosos para saber o motivo por trás do sorriso do moreno. Hoseok foi logo atrás.

— Hyun — chamou-o o Lee.

Lenta e calmamente, ele ergueu o rosto e desligou o visor do celular, colocando-o com a tela virada para a madeira da mesa.

— O que foi?

— Aconteceu alguma coisa?

Hyunwoo fez um aceno negativo com a cabeça.

— Você tem certeza? — insistiu Hoseok, preocupado.

— Tenho. É só que... — o Son umedeceu os lábios e respirou fundo antes de prosseguir seu falatório. Dúbios e cheios de expectativas, o casal endireitou as colunas, atentos, ao que viria a seguir — eu estava falando com minha mãe.

— E então?

Hyunwoo mordeu o lábio inferior, com medo de que se contasse qual era a boa nova, ela sumiria no mesmo instante. E, depois de ouvir as palavras que mais queria de sua mãe, a última coisa que o moreno desejava era perdê-la outra vez para o mundo traiçoeiro que eram as almas gêmeas.

— Meu pai foi para casa visitá-la. Ele engoliu o orgulho dele e disse que precisava de tempo para ele, além de sentir-se culpado por causá-la tanta dor devido a algo que ela não tinha culpa, que eram os contratempos do trabalho e a falta de paciência; talvez seja a velhice batendo na porta. Foi por isso que afastou-se abruptamente, deixando não só minha mãe sem chão e assustada, mas também eu, que pensei que a havia perdido desde quando eu era pequeno. Na verdade, ela estava batalhando contra a dor e não queria que eu me preocupasse com ela.

— Então ele começou a sentir falta de sua mãe e aquilo foi o matando? — murmurou Hyungwon, com o queixo entre o polegar e indicador de sua testa, ponderando, verdadeiramente, sobre a situação que o amigo o contava.

Hyunwoo assentiu afirmativamente.

— Então isso quer dizer que eles estão juntos de novo? — questionou Hoseok, aflito.

— Não tecnicamente... — Hyunwoo deu um suspiro cansado — só que, ao menos, eles vão se resolver como adultos ao invés de ficarem fugindo um do outro e negarem o que sentem.

— Só de eles estarem no mesmo cômodo, a dor de sua mãe não vai ser tão forte e, quem sabe, eles reatam — observou Hyungwon.

— Eles não têm a opção de ficarem afastados, no fim das contas — concluiu Hoseok — um dos dois ia acabar morrendo de flores.