Capítulo 15- Opostos🥊

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A garagem do complexo bélico as vezes fica pouco movimentada, sendo apenas tomada pelo vai e vem de veículos de transporte, descarregando recursos rotineiros aos laboratórios que compõe o edifício.

Um desses veículos agora estaciona em ré dentro das instalações, encaixando o grande baú de carga branco com perfeição entre os outros caminhões na garagem. Logo um dos assistentes do depósito se aproxima, checando no sistema elétrico alguma informação que explicasse a chegada daquela carga misteriosa.

— Ei amigo! Isso está errado! O que tem aí dentro? – O funcionário questiona o motorista, que desce ainda soturno e silencioso do veículo, caminhando vagarosamente em sua direção. O jovem já treme em temor, tendo um mau pressentino acerca do comportamento do estranho.

De repente a comporta do veículo se abre, já revelando um grupo de desconhecidos revestidos com falsos uniformes da empresa e armados com pistolas sedativas. Um disparo rápido noucateia o funcionário, ao qual logo depois é carregado para dentro da carga.

Um dos criminosos desce portando agora uma arma claramente mais avançada em tecnologia. Ele atira em direção a parede, lançando um dispositivo eletrônico bem abaixo de uma das câmeras de segurança do local. Um dos comparsas no veículo digita códigos de invasão no teclado do notebook, dando um sinal de positivo ao resto da trupe de ladrões, simbolizando assim que havia possuído livre acesso ao sistema de vigilância.

São 6 criminosos no total, todos usando o uniforme ébano padrão da companhia, forjados com o símbolo prateado da empresa estampado no ombro, e com boinas colocadas na cabeça servindo para esconder suas identidades nas sombras. O líder, musculoso e intimidador, sai majestoso do contêiner metálico, já sendo acompanhado por 4 dos comparsas. Ele segue até o corredor principal, e usa o passe de acesso do funcionário sedado para abrir a porta de aço, que comprime, abrindo visão a um pequeno comboio de seguranças armados marchando pelo corredor platinado.

— Todos vocês possuem identificação? – Um dos líderes revestido pela armadura de titânio questiona o brutamontes, de forma despretensiosa e com a voz branda, porém ainda assim expondo certa desconfiança visto o nervosismo dos presentes.

Logo os outros guardas elevam uma pretensão hostil, levantando certo suspense frente ao silêncio que se prolonga. Ambos os grupos dão claros sinais de desconfiança, já sugerindo a iniciação de um tiroteio.

Antes de qualquer movimentação surgir, um sopro rápido passa pelas costas do invasor, adentrando no corredor em questão de segundos e derrubando todos os seguranças no caminho com a mesma força devastadora de uma tempestade. A presença os atropela como um trem desgovernado, viajando pelo fios de energia em zig zag na passagem aberta, apenas transmitindo gritos de desespero e estrondosos de seus pés batendo contra o solo.

Quando o raio azul para de se movimentar, todos os soldados de armadura já estão no chão, com seu pescoços torcidos e buracos sobre os peitos, atravessando órgãos vitais e corações num ato cruel de desumanidade.

Logo a imagem radiante de taquion surgi ao lado do líder dos penetras, fazendo ele descansar sua apreensão e largar o revólver que trazia nas costas.

— Tem certeza que a planta que seu informante lhe deu é confiável? – O vilão interroga, calmo e com a voz distante pela máscara metálica que lhe cobre a face.

— Não sei. Ele me disse que a segurança poderia estar reforçada, já que alguma coisa fugiu daqui da última vez. – O invasor enuncia a indireta com um sotaque carregado, observando pelo canto dos olhos seu comparsa sobrehumano cerrar os punhos pela ousadia do comentário.

— Você tem 10 minutos. Eu irei distrair a segurança. Sejam rápidos! – A figura ignora a provocação de Viking, e desaparece novamente em uma rápida explosão de raios, correndo pelos corredores da instalação como uma assombração assassina.

The lightningOnde histórias criam vida. Descubra agora