Capítulo 13- O homem de vermelho 🕵️

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"Voltamos agora com novas imagens do incêndio que ainda ocorre no distrito leste de Middle City nesse momento. Os bombeiros tentam apagar o fogo que consome a aeronave, enquanto vemos também algumas ambulâncias e drones da VERO sobrevoando o local. As informações são de que no momento 9 membros da equipe de contenção da companhia foram mortos no ataque que, de acordo com a organização responsável pelo combate com o indivíduo, foi causado pelo super humano agora conhecido por agir pelas ruas da metrópole em sua onde de assaltos. A VERO ainda não se pronunciou apropriadamente pelo ocorrido e nem liberou maiores informações sobre o incidente a imprensa ou ao departamento de segurança. A fumaça agora se alastra por quase 3 quarteirões..."

Adam desliga o monitor, arremessando o controle contra o sofá já possuído por ansiedade e estresse. Está inquieto, se movendo de um lado para o outro no espaço vasto de seu escritório luxuoso, inconformado enquanto tenta manter seus pensamentos em ordem.

O cientista chefe adentra no recinto, já caindo em apreensão ao ver a expressão de descontentamento que toma o superior.

— O senhor viu as imagens? – Thawne pergunta de forma branda, tentando interromper com cautela seu acesso de irritação.

— Onde está o diretor de operações especiais?! Eu quero a cabeça dele em uma bandeja até o fim da tarde! – Barone esbraveja aos ares, exibindo certo sadismo em sua comunicação de desgosto— Há inúmeras outras maneiras de se solucionar esse problema, só é preciso um pouco de imaginação! Agora há um jato de um milhão de dólares caído no meio da cidade, 9 homens mortos e um maldito super humano ainda solto pelas ruas! Nem mesmo a quadrinha dele conseguimos pegar, e eles são apenas ladrões de banco, pelo amor de Deus!

— Acho que não estamos a par dos mesmos imprevistos. – O cientista constata, caminhando em direção a TV enquanto conduz os comandos no segundo aparelho que carrega em sua prótese metálica, até que a imagem que deseja seja transmitida ao maior televisor.

A figura faz Adam se alterar quase de imediato, guiando sua atenção até o televisor com seu queixo caído em uma expressão de espanto que se misturava com incredulidade.

— O que é isso? É outro? Outro velocista?! – Adam berra desacreditado em direção ao doutor parado em sua frente, encolhido claramente intimidado pela fúria fervendo dentro do âmago do CEO.

Na fotografia, uma imagem aérea revelava dois borrões em combate, um quase imperceptível, transformado apenas em um vulto de raios, enquanto o outro se provava uma figura mais reconhecível, em uma apresentação espalhafatosa de combatente. Um homem num traje escarlate com detalhes em azul e dourado, algo extravagante mas que por algum motivo despertava uma identidade heróica, com o visor azul claro cobrindo sua face.

— Há outro corredor?! Da onde ele saiu? Quem caralhos é ele?! – Barone cuspiu mais perguntas, elevando a tensão na conversa recorrente a ausência de respostas.

— Não sabemos, ele saiu de lugar algum. Sem registro, sem evidências de outros atos ou aparições... Ele foi pego não só pelas nossas câmeras mas também pelas do banco. Derrubando a gangue dos homens minutos antes da chegada de Ethan. – Thawne responde com sobriedade, sempre ponderando sobre suas palavras para não acalentar a fúria do chefe da empresa.

— Então logo toda cidade conhecerá ele. É um maldito escoteiro, outro da trupe de patrulheiros de Thorne. A cada dia que passa eles aumentam de número, popularidade e reconhecimento. Essa pode ser nossa perdição. Se o conselho descobrir que a união está atrás de Ethan, com outro velocista...! Saberão que estamos milhas atrás de pegarmos o espécime. E isso é um desastre!

— Pelas evidências que coletamos o novo elemento não apresentou vantagens contra os poderes de Ethan. Suas habilidades são semelhantes, mas ao que parece o primeiro possui um maior controle de seus poderes e conseguiu se livrar do adversário. – O homem afro americano informa, com sua atenção constantemente fixada na imagem de Barone, mordendo os lábios inferiores enquanto era consumido pela pressão.

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