Capítulo 5

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(...)

Hande estava parada na frente da mansão da família Tatlitug com o queixo caído por tamanha beleza e grandeza da casa. O seu apartamento parecia uma caixa de fósforos perto daquela mansão. "Bem, devia ser assim que viviam os ricos e famosos viviam" ela pensou. Se não fosse pela curiosidade, Hande não teria atendido ao pedido de Kerem. Ainda tinha um pé atrás com ele, mesmo depois de algumas conversas na Capadócia. Tinha motivos para desconfiar e até que ele provasse o contrário, não confiava em Kerem Bürsin. Mas se o assunto era o trabalho, ela pensava ser do seu interesse ter todas as cartas postas na mesa.

Caminhando pela grande entrada da mansão, encontrou um homem regando algumas flores. Achou melhor e educado, perguntar sobre os donos da casa, antes de entrar.

- Olá, estou procurando pelo Sr. Kerem.

O homem que aparentava meia idade, olhou para ela gentilmente.

- Olá, senhorita. O senhor Kerem deve estar no jardim interno da casa, seguindo esse corredor, segunda entrada.

Hande olhou pela direção apontada, um pouco curiosa pela casa cheia de jardins e acenou para o senhor.

- Obrigado. - disse um pouco antes de caminhar porta adentro da mansão.


Tudo era mármore, branco, cinza, frio. Hande ficou um tempo meditando em quem aquela casa espelhava a personalidade. Kivanç não poderia ser, pois sua energia e aparência revelavam um gosto por algo mais colorido. Se pudesse apontar alguém, seria Kerem ou o tio, que ela só tinha visto um par de vezes. Ela jamais moraria numa casa como aquela. Só de caminhar por ali, sentiu o peso da depressão caindo sobre seus ombros, como se a energia que a casa carregasse era pesada para ela, que estava acostumada com ambientes alegres e leves.

Por fim, quando encontrou o jardim interno, Hande não pode deixar de notar a grande diferença. A vida que aquele lugar emanava era contagiante. Um total oposto do anterior, o jardim reluzia verde do gramado e arbustos, azul e lilás das mais lindas flores, todas com aspecto bem cuidado. No meio do jardim, algumas poltronas que de longe já pareciam bem confortáveis. Nelas, estava Kerem, lendo papéis, com um Macbook no colo.

Hande não pôde deixar de observar que cada vez que o via, Kerem parecia cada vez melhor. Como várias versões novas. A que ela estava encarando estava com uma blusa comum, de uma banda que ela conhecia e gostava.

- Então quer dizer que você gosta de Coldplay? - ela comentou, com um sorriso no rosto, chamando a atenção de Kerem.

Deixando alguns papéis de lado, Kerem olhou para Hande e ficou um pouco travado com a visão dela em um terninho preto. Agora, ela parecia, com certeza, com uma mulher de negócios poderosa e pronta para qualquer jogo. Outra vez, percebendo que havia se perdido no olhar, voltou sua atenção para o computador, fingindo buscar as horas.

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