Capítulo 5 - Ameaça

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Os três amigos estavam na casa de Kevin agora. Kevin e Lorena insistiram que veriam filmes de terror naquela noite; idéia que Emilly detestou ao máximo.

Kevin, no entanto a coagiu com pizza. Já que Emilly tinha um segredo sobre o qual refletir, ela cedeu. Logo eles estavam esperando a pizza e que chamaram pelo aplicativo e escolhendo um filme.

Emilly raramente se propunha a fazer qualquer coisa, mas de queria assistir o filme de qualquer forma - então foi atrás do que lhe interessava: a pizza.

Como já havia sido pago pelo aplicativo então teoricamente era só pegar e subir para o quarto, mas não foi isso que aconteceu. Quando Emilly fechou a porta seu celular começou a tocar em um número desconhecido ela ignorou e foi para o quarto. Chegando lá estava tudo pronto para começar o filme e comer a pizza, novamente seu celular tocou com o mesmo número.

Lorena e Kevin olhavam Emilly esperando que ela atendesse.

"Você não vai atender?", perguntaram ambos.

Emilly, "É uma boa ideia? O número é desconhecido"
Logo em seguida Kevin falou pra ela atendesse e então ela o fez, ainda que ansiosa. "Alô?", atendeu um pouco intrigada.

"Você me deixou esperando bastante tempo, huh?", uma voz grossa de um homem disse do outro lado da linha.

Emilly cortou ele irritada, "Seja breve"

??, "Você não acha que é ridículo ficar de camisola na casa de um amigo?", ela começa a olhar pela fresta da janela.

Emilly olhou pela fresta da janela, mas quando tentou questioná-lo sobre como sabia daquilo, mas ele desliga rápido com um ar de irritação.

A tensão que fora deixada por esses minutos lentamente se dissolveu e uma parte foi transformada em agitação.

Enquanto Lorena circulava aquele pedaço do bairro rapidamente em busca de alguém que os rondasse os outros dois levavam seus pertences a um quarto mais fechado no andar de cima, se acomodando pra, quem sabe, continuar com seus planos.

Essa era a segunda noite de sono que esse mistério a roubaria.

Mesmo relutante Emilly sabia o que devia ser feito, "Deveríamos chamar o Luka"

Kevin franziu o cenho quase instantâneamente.
"Você tem certeza disso?", Diz Lorena que estava tentando entender.

Emilly, "Bom, quando conversamos ele mandou não atender desconhecidos e ligar pra ele se precisasse", ela olha para Kevin, "Nos já desobedecemos oque ele pediu, devíamos ao menos avisá-lo, não?"

A expressão de Kevin desviou da preocupação e se irritou um pouco, "Desde quando você obedece oque ele 'manda' ?"

Emilly respondeu como se isso fosse a última coisa que ela faria, "Quando isso?"

Sem mais argumentos, Kevin quis cortar o assunto. "Faça como quiser.", Murmurou enquanto tentava se convencer de que era uma boa idéia.

Emilly ligou para Luka, que se prontificou de "boa vontade". Eles continuaram assistindo e esperando pelo som da campainha por um tempo.

Nada.

Emilly esperava que Luka tivesse entendido a urgência da situação. Mesmo que não parecesse muito inteligente.

Um som inesperado veio da janela de vidro do quarto, interrompendo seus pensamentos. Duas silhuetas se situação do lado de fora, aparentemente sem poder entrar.

Eles entraram em ação incrivelmente rápido.

Emilly abriu a janela com um feitiço simples, enquanto Kevin e Lorena puxaram aqueles dois para dentro com imensa brutalidade, os empurrando contra a parede do quarto. Emilly fechou a janela e se virou.

Foi quando os três se perceberam. Seus visitantes eram na verdade, convidados.

A verdade estava um tanto quanto exposta no rosto de Kevin. Mais do que surpreso, ele se sentiu feliz com seu punho firmemente prendendo Luka, contra a parede.

Ele ficara tão irritado de ter que soltar que seu humor piorou em 100%, logo em seguida - como uma criança egoísta que teria de ceder um de seus brinquedos.

Kevin agia como uma garota revoltada - como todas as vezes que tinha de se dirigir à Luka -, "Por que raios você trouxe ele junto hein?"

Samuel se intromete, "Fica na sua Kev, veja em que horário vocês ligaram."

Kevin olha pra Emilly e o olhar dela já diz tudo: 'Não vale a pena.'

Ela tinha percebido que não podia discutir com eles. Então ele desistiu também. "Por agora", pensou.

Antes mesmo que eles disolvessem a briga o telefone de Emilly começou a vibrar, novamente um número oculto.

Ela olhou para Luka como quem preguntava o que fazer, este, discretamente sinalizou pra que ela atendesse.

Todos presentes fizeram silêncio, dominando suas respirações e atentando seus sentidos para ouvir a conversa também.

Emilly tentou um tom casual, "Alô?". Mas não recebe nenhuma resposta, "Tem alguém aí ?", diz e em seguida respondem.

??, "Você não é burra demais pra sua idade? Quantos vou ter que matar se continuar envolvendo pessoas nisso?" A mesma voz ríspida de antes emergiu em seus ouvidos.

"Eu não sei quem você é, mas é melhor não me encher o saco. Nenhuma das pessoas aqui estão em um nível que você possa lidar.", Emilly fala sem pensar e segue ameaçando, "Viva mais tranquilamente, huh?"

Uma das poucas coisas que ela havia percebido sobre o homem, era que seu humor estava longe de ser flexível. Ele não ficaria quieto sendo.provocado por uma garota.

"Escuta aqui sua bruxinha, você não sabe no que está se metendo! E muito menos as suas companhias.", o homem fez uma pausa antes de continuar, "Tomem cuidado", desligando logo em seguida.

Sob a guarda da Esperança [Under The Guard Of Hope]Onde histórias criam vida. Descubra agora