A menina que só queria mudar o mundo - Duologia Mundo Dourado (VOL 1)

24

Nunca nos libertaremos
Cordeiro para o abate
O que você vai fazer
Quando houver sangue na água
O preço da sua ganância
É seu filho e sua filha
O que você vai fazer
Quando houver sangue na água
Olhe-me nos meus olhos
Diga-me que tudo não está bem
Ou as pessoas não estão felizes
E o rio secou
Você pensou que poderia se livrar
Mas assim é o sistema
Se você ouvir bem de perto
Há uma batida na sua porta da frente...

( Blood//Water- Grandson )

Isabela, está ao lado de seu anjos andando na causada, com ela pensado que só queria deitar em sua cama depois de toda a sua diversão. O sol já estava se pondo, e tirar um cochilo antes do jantar seria ótimo. Já fazia um bom tempo que ela não se divertia tanto e ter ido ao parque junto a Manuel, foi uma das melhores sensações para ela, a garota pôde em fim sorrir de verdade, sem ao menos força está feliz quando na verdade não estava.
O dia poderia ter começado ruim, mas no final dele tudo se resolveu e ela pôde abrir um sorriso belo e alegre que a anos não deu.

- obrigada por me fazer sorrir, isso é importante para mim. - fala ela olhando para Manuel, que estava ao seu lado a olhando.

- você precisava se divertir um pouco, eu fiz isso porquê ultimamente você não para de chorar, seus olhos estão perdendo o brilho que antes tinham, e eu tenho medo de que você se torne uma pessoa que não é! - fala ele tocando o rosto da garota fazendo ela olhar em seus olhos, fazendo o coração da mesma palpitar em muitas emoções diferentes, em um compasso totalmente aleatório, um momento ele ficava lento em outro dava uma palpitada onde ele quase sai pela boca.

- não se preocupe eu estou bem....

- não! Você não tá bem! - falou o rapaz quase alterando a voz, mas o mesmo se controlou. - Isabela! Eu me preocupo com você o que custa você me contar o que acontece contigo? É tão difícil assim? Eu estou sempre de olho em você, mas eu nunca sei seus sentimentos e isso me deixa louco! Não saber o que você tá pensando ou sentindo me faz cada vez.... - ele para naquele momento, Manuel teria que manter a calma ele não pode fazer isso! Ele não pode dizer isso a ela, ele não pode dizer que a ama assim, sem mais nem menos.

- te faz cada vez o que? Me fala! - pergunta Bela tirando a mão do mesmo de seu rosto, ela não gosta que alterem a voz, a garota sabia que ele estava se controlando, mas mesmo assim isso não é motivo para a alteração de voz. - não estou te reconhecendo! - Manuel ainda contínua calado. - você nunca gritou ou se conteve para não gritar, por que tá fazendo isso agora? O que tá acontecendo com você? - Manuel não queria ter feito aquilo, nunca imaginaria que ficaria chateado com Bela, por não compartilhar sua tristeza com ele, eles se conhecem desde que a garota era uma criança e, por que não confia nele? Por que não conta seus sentimentos para ele? Ele tinha que sair de lá enquanto a garota ainda estava destruída olhando para o chão pensando. - você..... - Isabela para de falar quando vê que está sozinha. Será que seu pensamento está certo? A garota depois dessa conversa começou a pensar várias coisa e uma delas é:
* Será que ele tá se transformando no meu pai? *
Isso não saia da cabeça da garota, haveria uma possibilidade só que ela não tinha certeza disso. A garota olhou para os dois lados da rua e entrou em sua casa para assim tomar um bom banho e ir dormi, depois ela conversaria com Manuel sobre suas atitudes.

Manuel narrando

Depois de ter saído e fugido daquela conversa com Isabela, Manuel estava puro ódio com ele mesmo, a única coisa que ele pensou foi em ir a um lugar onde teriam várias árvores e nenhum humano por perto, para extravasar sua raiva nas árvores as quebrando com socos e chutes.
Ali perto tem uma floresta, cheio de arvores e rios com águas totalmente azuis, com animais dormindo ou pelo menos tentando dormir com aquele por do sol, aquele seria o lugar perfeito para ele poder gritar consigo mesmo e ninguém vai escutar, bom, pelo menos ninguém humano. Humanos não poderia ver ele voando, suas asas não mostravam, elas impedem que os humanos o veja, o que poderia ser um choque e tanto. Ele só poderia ser visto se estivesse em pé sem usar suas asas.