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Então quando eu estiver pronta para ser corajosa
E meus cortes curados com o tempo
O conforto irá descansar em meus ombros
E vou enterrar meu futuro para trás
Eu sempre irei lhe guardar comigo
Você sempre estará em minha mente
Mas há um brilho nas sombras
Eu nunca saberei se não tentar
Com cada pequeno desastre
Eu vou deixar as águas paradas
Me levar para algum lugar real
Porque eles dizem que lar é onde seu coração está inalterável....

( Home - Gabrielle Aplin )

       Entrando dentro daquela mata com árvores extremamente altas, algumas tinham apenas pequenas e a grandes folhas verdes, porém outras teriam lindas e pequenas flores, tão pequenas quanto ás folhas esverdeadas ao seu redor.

      Isabela, olhando para sua frente apenas viu seu irmão, correndo ansioso para conhecer toda aquela extensão daquele lugar. A garota apenas vai andando a frente observando tudo com calma, ela sentirá uma sensação de estranha, não sabia explicar o que seria é uma mistura de medo, com um toque de saudade juntando tudo com suas crises. Ela após soltar um grande suspiro, não conseguiu nem mesmo pensar em algo que melhorasse seu estado.

        Andando em longos minutos com a cabeça baixa quase nunca olhando para frente. Ela só olhará para sua frente depois que bate sua cabeça em um tronco de árvore.

- Aí! – reclama ela coçando o local dolorido.

       Isabela, agora olha em sua volta percebendo que não faz a mínima ideia de onde está. A garota procura seu irmão que também estava junto a ela, andando alguns paços para trás na esperança de acha-lo torcendo que ela o encontrasse, porém isso não aconteceu.

       Isabela, assim como não sabe onde está também não saberia voltar para sua casa e mesmo que conseguisse, ela não iria voltar sem o seu irmão.

       Ela teria que achar seu irmão, e também teria que decidir se volta por onde estava caminhando embora não soubesse muito, ou seguir em frente sem rumo algum tentando o achar. Contudo a garota está cansada, e andar não está em seus planos, então a garota não teve outra escolha ela teria que optar pela decisão mais difícil, voar.

      Voar pelo local seria muito mais rápido e fácil de acha-lo, entretanto essa tentativa da garota irá lhe render vários machucados, mas ela sabia que uma hora ou outra ela teria que tentar.

       Decidida a tentar voar, Isabela precisaria pegar impulso, então olhará para a enorme árvore a sua esquerda avaliando seu tamanho. A árvore é realmente muito alta, seus galhos são longos e grossos, suas raízes imensas e alongadas, a única árvore com pouquíssimas folhas no meio de tantas outras.

        Isabela respirando bem fundo fechou seus olhos tentando ao máximo acalmar-se. Os abrindo novamente ela cria coragem o suficiente e sobe naquela enorme árvore.

         Subindo nela, pôe todas as suas forças. Vez ou outra acabava escorregando e quase caindo, e mesmo assim ela se manteve firme e corajosa. Chegando bem alto naquela enorme árvore quase no topo ( Porém não tão perto), Isabela se segura no tronco da grande árvore equilibrando-se e recuperando seu fôlego.

       Depois de recuperar seu fôlego a garota, olha para a frente daquele enorme galho da árvore em que a mesma está em pé nele. Seus olhos brilham com a bela visão que está tendo, o céu aquela manhã estará sem nenhuma nuvem e o sol está radiante. O vento bate no rosto dela agitado, a sua intensão é bagunça seus longos e volumosos cabelos cacheados. Por um breve momento ela fechará seus olhos sentindo o vento, as vezes quente as vezes frio em seu rosto branco, enquanto escuta os sons dos pássaros. Ela escutará o canto do periquito a sua esquerda em um ninho ali perto, apenas duas árvores de distancia. Do seu lado esquerdo um pássaro, desta vez no céu, ela ouve o concriz com suas cores peta e amarelo avermelhado.

A menina que só queria mudar o mundo - Duologia Mundo Dourado (VOL 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora