Oblivion | b.e

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Os batimentos cardíacos de Billie se aceleram, o que faz com que Maggie e Patrick se preocupem.

- Ai meu Deus! - a mulher ruiva murmura, se agarrando ao marido.

Os aparelhos haviam sido desligados, o médico disse que o coração da jovem de 22 anos poderia acelerar antes de parar completamente. Os meses em coma e a incerteza dos médicos não tiraram a esperança de Maggie, ela ainda acreditava que sua amada e tão desejada filha iria acordar.

Ela queria tanto que isso acontecesse. Todos sentiam tanta falta da garota extrovertida e animada, cantando pela casa.

Na internet não se falava em outra coisa além do atentado que a cantora mundialmente conhecida sofreu em um de seus meet and greet. Veneno de cobra foi colocado em um suco de laranja oferecido por uma "fã". Quem poderia imaginar, não é mesmo? Logo ela, que sempre fora tão cuidadosa com as coisas que ganhava. Sempre tão apreensiva, o medo que algo assim acontecesse consigo era grande demais e até conhecido por todos ao seu redor.

O problema é que a garota parecia tão inofensiva, foi tão simpática ao lhe oferecer o suco e ela estava com sede. Estava com sede e sua fiel garrafinha d'água não estava perto no momento, que mal teria um suco?

Todo, Billie Eilish.

Foi este suco que te levou até onde você está hoje.

O veneno agiu rápido, invadindo seu corpo em poucos minutos.

Os médicos foram rápidos ao tratá-la mas muitos de seus órgãos já estavam comprometidos, ela precisaria passar por algumas cirurgias.

Mas ela sentia dor.

Ela sentia tanta dor quando despertava que não conseguia associar as informações.

Seu cérebro não distinguia a realidade do idealismo.

Foi então que eles a sedaram.

Eles a mantiveram em um coma induzido, ela não podia sofrer tanto.

Mas ao diminuírem a quantidade de sedativos, ela não acordou.

Seu quadro se agravou e foi aí que eles notaram o problema.

Ela estava definitivamente em coma.

Precisariam esperar.

Seu quadro se normalizou, ela já estava fora de perigo novamente.

Estável.

Então porque ela não acordava?

Foram meses assim.

Meses sem nenhuma resposta ou reação vinda dela.

E então a difícil decisão foi tomada.

Com lágrimas nos olhos e o coração despedaçado, sua família se reuniu ao redor de sua cama hospitalar e seu corpo pálido e frágil em uma última súplica para que despertasse.

Era hora de desligar os aparelhos.

...

Eu falei que uma hora tudo faria sentido... Daqui a pouco tem o último capítulo kkk

Bebam água,

Mari