CLAWS - Meu Inferno Pessoal - Série MC Black Panthers - Livro 3 (DEGUSTAÇÃO)

DEZ

Boa noite, amores! ❣️
Capítulo novo para vocês
Espero que gostem 🖤

CLAWS

Eu andava de um lado para o outro no corredor, nervoso, agitado e preocupado. Muito preocupado. A psicóloga do hospital estava com Carolyn há mais de uma hora e já não aguentava mais esperar. Damon e Snake tinham passado por lá e confirmaram que Aiden e Killian estavam na casa de Ramiro Xavier, como seus convidados de honra.

Ghost invadiu a conta pessoal do mexicano e conseguiu acessar seus e-mails, confirmando o que já suspeitávamos. Os filhos da puta resolveram unir suas forças para destruir o Black Panthers. Ramiro queria vingar a morte da filha mais velha e os irmãos, a de Kade.

Tudo indicava que Aiden era o matador que Hilary contratou e, antes de morrer, Miranda contou ao pai o que tinha feito com a intenção de o prevenir contra um ataque surpresa do clube ao seu cartel, quando a verdade viesse à tona.

Ramiro, por sua vez, não fez questão de impedir que o desejo da filha vadia de eliminar a contadora do Black Panthers fosse realizado, pois não imaginava que ela seria desmascarada tão cedo.

Se dependesse do traficante, Carolyn teria caído em uma emboscada do matador e acabaria morta.

Mas quando Dumb, na época, presidente do MC, entrou em contato e disse a Ramiro que o ajudou a economizar um bom dinheiro ao se livrar de Miranda, já que seria uma boca a menos para ele alimentar, o fodido armou seu circo de merda e deu um verdadeiro show, fingindo não saber de nada.

Agora, com a verdade exposta em pratos limpos e o manual do jogo em nossas mãos, Snake estava fazendo o que sabia fazer de melhor, planejando sua mais nova estratégia, para que nas próximas semanas, o MC Black Panthers pudesse proteger sua fortaleza, armar seus soldados e se preparar para a guerra.

Damon e Snake fizeram suas corridas de volta para casa logo que deixaram o hospital. O Pres e o VP estavam preocupados com suas cadelas e mesmo com o esquema de segurança de primeira que Trap montou, eles temiam que Ramiro tentasse alguma coisa para nos distrair.

Dumb e Ghost ficaram em Foxmilt, na sede do MC Blackout, e só voltariam para Green Hill quando Carolyn fosse liberada e pudesse sair do hospital em segurança. Com Aiden e Killian andando por aí, não podíamos vacilar nem um minuto, ou eles dariam um jeito de pôr as mãos na cadela. Se os fodidos quisessem a contadora, teriam que passar por todos nós primeiro.

Meu celular vibrou no bolso da calça, estranhei o número privado na tela, pois quase ninguém tinha o meu contato.

— Alô — atendi e voltei a me sentar no banco em frente à porta do quarto de Carolyn.

— Peter? — Meu corpo retesou da cabeça aos pés quando reconheci a voz masculina chamando meu nome.

— Como conseguiu esse número? — sibilei entredentes.

Fiquei de pé num pulo, me posicionando de costas para a porta e saquei a arma, pronto para matar o primeiro filho da puta que aparecesse na minha frente.

— Stela — ele respondeu parecendo cansado. Sua respiração era fraca e não havia sinais da costumeira altivez em sua voz.

— O que você quer, Eliot? — Novamente minha boca amargou quando pronunciei seu nome. Fui tomado por uma invasão repentina de ódio. Porra, como eu odiava aquele maldito.

— Eu... — ele pigarreou e tossiu como um tuberculoso em estado avançado da doença. — Eu mudei de ideia, Peter, e preciso que você venha até aqui para assinar a autorização do desligamento dos aparelhos, o mais rápido possível.