Você roubou o meu sono

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Um silêncio insuportável se instalou na sala. Enquanto Shikamaru e os outros respiravam bastante aliviados, Sasuke tinha a cabeça baixa e ninguém se atreveu a dizer-lhe nada. Em parte, é porque eles já conheciam o comportamento explosivo do Uchiha e nesses momentos, realmente precisam deixá-lo em paz.

Exceto que havia alguém que ainda não o conhecia. Ela se atreveu a descer até a altura dos seus ouvidos e sussurrar:

_ Sabe, acontece falhar de vez em quando — ela tinha um sorriso mesquinho, mas esse logo desapareceu quando Sasuke se levantou de repente e sua cadeira tombou para trás. A Haruno se levanta para correr, mas não é rápida o suficiente, porque a mão de Sasuke foi rapidamente para seus cabelos. Com a outra, ele agarrou sua mandíbula, e apertou, olhando-a com os olhos tempestuosos.

_ Não quero jogar este joguinho, Sakura — cada sílaba saiu severamente da sua boca. — Pare de me provocar, caso contrário, eu não vou responder por mim. Já estou no meu limite com você. — Então ele a solta e sobe as escadas furioso.

Enquanto os outros pensavam que ela estava aterrorizada, ela apenas riu enquanto reclamava da dor.

_ Você realmente tem que parar com isso. Ele não nega um dinheiro, mas também não é de ferro. — Shikamaru disse para ele.

_ Que ingrato! Acabei de salvar dois de seus capachos e é assim que ele me agradece.

_ Duvido muito que essa palavra exista em seu vocabulário, mas, de qualquer forma, agradeço em nome de todo mundo, se isso te faz sentir bem.

_ Não me agradeça, você só me deve um favor agora. O que? Não me olhe assim, é assim que as coisas funcionam comigo.

_ Está anotado, senhorita Haruno.

_ Você não me chama pelo meu nome porque não se lembra, não é? — Shikamaru nem se importa em negar. — Me chame de Rose, vai ser melhor.

_ Por que você se importa tanto em ser chamada de Rose?

_ Porque eu decidi que queria ser chamada assim. Meus pais não estão mais aqui para me chamar pelo nome que me escolheram, então decidi que ia ter um nome diferente. Shikamaru simplesmente assente.

Logo a porta se abre, revelando Neji, Gaara, Hinata e Itachi. Naruto pega Hinata em um abraço caloroso enquanto os outros foram até Itachi que estava sangrando do dedo.

_ O que aconteceu? — disse Naruto, finalmente indo ver Itachi. — Caramba! Você quase perdeu um dedo.

_ Tudo começou a dar errado quando não encontramos a pintura.

_ Como isso é possível? Uma hora antes eu a estava visionando pelas câmeras do museu.

_ Uma hora é suficiente para alguém que sabe o que faz roubar uma pintura e depois me assistir a quase perder o dedo indicador. Gaara, você conseguiu identificar o atirador?

_ Não, mas parece que na fuga, ele acabou por deixar isso para trás — ele remove um pedaço de tecido preto com nuvens vermelhas do bolso. — Tudo indica que são nossos vizinhos.

_ Não faz sentido, já que fizemos um acordo com eles há pouco tempo.

_ Você sempre tentando encontrar uma lógica para as coisas Shikamaru, mas dessa muitas coisas podem explicar isso, não me vem algo concreto em mente. O que importa é que eles foram mais rápidos e tiveram o mérito, só isso. Agora temos que focar em outra coisa.

_ É o mínimo que pode se dizer. — Todos se voltam para Rose. Ela levanta o braço como em forma de rendição. — Porque toda vez que digo algo, vocês me olham como se eu fosse louca.

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