Capítulo 1

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Uma prévia do conto que já está disponível na amazon. Só pra saberem mais sobre o casal. :)

São 4 capítulo bem hots e com um casal explosivo na cama. Espero os comentários de vocês!


Emily

Era sábado à tarde, o dia do meu aniversário. Não era uma data especial ao ponto de ficar ansiosa ou me preparando para alguma festa. Bom, pelo menos não era até esse ano.

Eu trabalhava como uma das principais executivas de uma rede de hotéis, famosa no país por sempre receber celebridades mundiais e sediar eventos de gala onde reuniam os mais importantes da sociedade. A profissão era a minha vida, onde eu me jogava de cabeça nos cinco dias da semana e nutria muito orgulho do talento que eu tinha para agradar e ser respeitada.

Com meus trinta e cinco anos vivia sozinha no meu apartamento de frente para o mar. Era uma vida luxuosa graças ao suor do meu trabalho. Minha vida pessoal não tinha nada para me queixar. Não fazia questão de ter relacionamentos sérios, já que a maioria dos que me envolvi não passaram de mentiras e perda de tempo. Além do mais, os homens com quem eu tinha me relacionado eram egoístas na cama, nunca permitindo que eu libertasse meus desejos mais obscenos e secretos.

Até que, há seis meses, acabei saindo de um evento com meu chefe, o dono da porra toda. Enquanto minha função era supervisionar o trabalho dos gerentes, saber as necessidade e opiniões dos clientes, a dele era bem acima da minha, obviamente. Mas Weston Hastings, mesmo que fosse um dos homens mais ricos do país, era do tipo que tratava bem todos os funcionários, independente do cargo. No entanto, não era a única coisa que me agradava nele. Era sua beleza, o charme único que esbanjava desfilando pelos corredores com seus ternos caros e com o perfume masculino de hipnotizar qualquer mortal.

Seu queixo quadrado, os lábios carnudos e a barba bem-feita acompanhada com os cabelos sempre arrumados davam um ar de poder, sedução e sensualidade. O homem era o próprio pecado em forma de gente. Não foi à toa que, apesar de ser rígida com as regras de não envolver trabalho e vida pessoal, acabei caindo em seu charme.

Foi em uma festa de inauguração de um dos hotéis na França. Naquele dia eu tinha bebido mais do que cinco taças e, como não era muito forte com álcool, já estava solta. Ele havia me elogiado desde que chegamos até o momento em que saí no terraço para tomar um pouco de ar. O homem parecia um predador sexual me encarando com seus olhos marcantes e intensos que me fizeram molhar a calcinha. Isso tudo e a junção do fato de eu estar há meses sem sair com ninguém, resultou em um beijo quente a luz da lua, com sua mão dentro da minha calcinha e sua boca sussurrando palavras obscenas ao pé do meu ouvido.

A nossa primeira transa foi no terraço, ali mesmo, correndo o risco de sermos vistos por alguém e causar um escândalo. Depois seguimos para o quarto e foram horas intermináveis de sexo selvagem e com a conta perdida de quantos orgasmos ele havia me dado com os dedos, pau e língua. E no que eu pensei que causaria um mal-estar por conta da nossa situação no trabalho, por sempre estarmos juntos nas oito horas corridas por dia, foi acontecendo naturalmente. Não agimos estranho um com outro e ele me deixou saber que isso não iria interferir na minha vida profissional. E assim seguimos durantes esses meses.

Fiz sexo de todas as maneiras que nunca imaginei na minha vida. Carro, elevador, sua mesa de jantar, iate, jatinho e na sacada do meu apartamento às três da manhã. Weston sabia como levar uma mulher à loucura. Era perigoso e envolvente, isso me deixava viciada em seus beijos e pegada, sempre me fazendo ficar ansiosa e excitada quando ele chegava perto.

E, como prometido, ele iria me levar a um lugar especial para comemorar meu dia. Como era sábado, não tínhamos trabalhado, ele acordou comigo e foi embora em seguida para resolver algumas pendências no escritório e poder passar em casa para se arrumar.

Meu coração havia passado o dia inteiro ansioso, prestes a sair pela boca de tanta empolgação e curiosidade. Se tratando de Weston, nada era monótono e esperava me surpreender. Ele tinha bom gosto em tudo. Sua perfeição ia além do que eu poderia aguentar, por isso lutava todos os dias contra qualquer sentimento longe do sexo que ele poderia despertar em mim.

Além das flores e de um colar de diamantes enviado pelo mesmo, ganhei um vestido vermelho que caía perfeitamente bem no meu corpo. Weston tinha encomendado há semanas, já planejando nossa comemoração especial. O tecido vermelho leve e que abraçava minhas curvas tinha um decote generoso, acompanhado da abertura nas costas que mostrava minha coluna e ia quase até o começo da minha bunda. Não era curto, alcançava meus joelhos, compensando o resto que mostrava até demais.

Botei um salto fino e deixei meus cabelos negros soltos em cascata pelas costas. O batom deu um realce ao meu rosto, mesmo que eu tivesse com a maquiagem delineando meus olhos negros e que chamavam atenção. Modéstia parte, eu era bonita e muito vaidosa. Estava gostando do que via na frente do espelho e do quanto eu lembrava os traços da minha mãe. Até meu corpo parecia com o dela, em exceção dos seios, já que os dela eram bem pequenos e os meus, herdando da família paterna, eram fartos.

Bastou que eu espirrasse um pouco de perfume atrás das orelhas, entre os seios e pulsos, para que, como em um timing perfeito, o interfone tocasse anunciando a chegada do meu sexo casual. Amava o que tínhamos e sempre me pegava torcendo para que nunca acabasse. O que era uma tolice, porque começamos sem apegos e terminaríamos assim.

Senti todo o calor emanando através dos meus poros quando saí do prédio e fui devorada por seus olhos intensos e nada discretos, que me contemplavam como se eu fosse a única mulher do mundo. Essa era uma das coisas que eu mais admirava no Weston: sua maneira de fazer questão de me exaltar e me colocar em um pedestal. Ele era incrível. Não me espantava ver as mulheres correndo atrás dele como gaviões famintos.

— Uau! — Ofegou — Dizer que você está exuberante chega a ser até ofensivo. Não atinge metade do que você está.

Sorri percebendo o impacto da sua voz atingir exatamente entre minhas pernas.

Também aproveitei para conferir o seu visual. O terno fino que cobria seu corpo escultural e a camisa azul marinho que estava escondida debaixo do paletó. A calça caia bem em seus quadris e o volume que escondia sob ela ainda era perceptível, mesmo que discreto.

Trocamos um beijo casto e logo ele tirou um tecido de dentro do bolso, atiçando minha curiosidade.

— O que é isso? — Indaguei.

— Uma venda. Quero fazer surpresa e, caso aceite, preciso que vire de costas.

Nem hesitei. Fiquei tão empolgada que virei quase instantaneamente.

Seus dedos quentes tocaram minha pele e senti o calor acendendo nas minhas veias. Um simples toque e causava um choque forte no meu sangue.

— Lembrei de todas nossas conversas, fantasias e desejos que me confessou durante os meses em que estamos juntos. — Sussurrou enquanto colocava a venda sobre meus olhos. — Vai ser uma surpresa, mas caso não queira, pode e deve dizer não. Essa noite é sua.

Assenti nervosa, engolindo a tensão que estava começando a aparecer.

Se havia alguém quem eu confiava, era ele. Weston nunca me deu motivos para agir ao contrário. Sempre fomos muito sinceros e claros um com o outro.

Fui conduzida para o interior do seu carro importado. O ambiente estava preenchido pelo cheiro dele, marcante e sensual, que me causava rebuliços no estômago. E quando ele entrou, sentou ao meu lado e apoiou a mão sobre minha coxa esquerda, palpitei com o poder do seu toque.

— Feliz por perceber que gostou do colar.

Seu comentário me fez lembrar que tinha colocado o presente que ele me dera. A joia tinha dado um toque a mais em meu visual.

— Achei um exagero, mas não vou mentir e dizer que não queria. — Brinquei ouvindo sua risada.

Assim, com o clima leve, apesar da minha ansiedade, Weston deu partida no carro. Earned it soava dos alto-falantes, iniciando com chave de ouro nossa aventura noturna.

O que quer que ele tinha preparado para mim, eu estava pronta para aproveitar.


Continua...

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