13 de Março de 1841, Inglaterra.
— Acho que ele ficará lindo nessa roupinha. — Fala Arabela mostrando a roupinha branca de lã que estava fazendo.
Sua mãe, Delphine e Claire, observam a pequena peça e concordam com um sorriso no resto. Todos estavam felizes e ansiosos para a chegada do bebê. Por isso, nessa tarde em especial, as mulheres se reuniram para conversarem e tricotarem roupinhas para o pequeno.
— Olhem. Olhem. — Fala Delphine animada. — Fiz um sapatinho para ele.
— Ficou muito lindo! — Fala Arabela animada e um tanto emocionada.
— Oh. Por que está chorando querida? — Pergunta sua mãe, fazendo carinho na filha.
— Não é nada. — Suspira, pondo a mão na barriga de sete meses. — Só estou muito feliz...
Todas presentes sorri com carinho para ela.
— Você será uma excelente mãe, Senhora! — Fala a dama e sua amiga concorda voltando a tricotar.
— Não duvide disso. — Sussurra sua mãe, pondo a mão na barriga dela, e como se reconhecesse o bebê se mexe instantaneamente.
Então, com um sorriso sonhador no rosto, ela começa a observar as suas duas irmãs mais novas, correndo pelo quintal, brincando. E, inevitavelmente ela imagina uma criancinha correndo pelo quintal, chamando-a para brincar consigo.
Com as mãos na barriga, sussurra carinhosamente:
— Logo, logo será você, bebê...
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Traga-o de volta
Short Story1840. O que uma mulher pode fazer em 1840 a não ser comandar uma residência e cuidar dos filhos? Filhos... Ah, filhos... A maior dádiva de muitas mulheres, um pedaço seu correndo pelos campos, brincando por toda parte e alegrando os dias dos mais...