Enquanto abraçava a sua filha desesperada, Mrs. Davies olha em direção a porta no momento em que seu marido aparece cabisbaixo e o observa ficar sem reação ao ver a sorridente Arabela naquele estado, então em um movimento simples com a cabeça, ele nega, ainda olhando a sua filha. Por fim, indo em direção aos três, Arabela, sua esposa e o pequeno cadáver.
Sabendo o que aquilo significava, a senhora sussurra calmamente para a filha em seus braços:
— Vamos para casa! — Suspira. — Vai ficar tudo bem, querida...
— Eu quero o meu filho, mamãe. — Soluça em seus braços. — Meu pequeno Ian.
— Traga-o de volta! — Fala agarrando ao seu pai que acabou se comovendo com a situação também.
— Ele está em lugar melhor, minha doce filha... — Sussurra afagando os loiros cabelos da triste menina.
"Eu morri mil vezes naquele dia, ao não escutar mais o seu choro.
Ao saber que você nunca voltará a chorar..."
VOCÊ ESTÁ LENDO
Traga-o de volta
Short Story1840. O que uma mulher pode fazer em 1840 a não ser comandar uma residência e cuidar dos filhos? Filhos... Ah, filhos... A maior dádiva de muitas mulheres, um pedaço seu correndo pelos campos, brincando por toda parte e alegrando os dias dos mais...