-- Frio? -- Jennie perguntou quando viu Chaeyoung puxar mais a coberta e se enroscar mais em seu corpo. Estavam no quarto dela e de Lisa, enquanto os outros permaneciam na sala.
-- Não. -- Chaeyoung disse, voltando a beijar Jennie nos lábios. -- Calor, na verdade. -- Sussurrou, envolvendo seu braço esquerdo ao redor do corpo de Jennie. Sua língua pediu passagem novamente e Jennie cedeu, levando sua mão até a cintura de Chaeyoung e acariciando a região.
Jennie arfou quando Chaeyoung se mexeu para colar mais os corpos, fazendo sua perna, que estava no meio das de Jennie, roçar sua intimidade. Aquilo não deveria estar acontecendo, pensava Jennie.
Ela não deveria estar se excitando tanto, mas estava, afinal Chaeyoung estava cada vez mais afeiçoada ao beijo, fazendo-a perder o ar. Ela acabou não resistindo e mordiscou o lábio inferior de Chaeyoung; a ponta de seus dedos deveria estar branca, tamanha era a força que ela aplicou no tecido da blusa de Chaeyoung.
-- Chaeyoung... -- Jennie tentou dizer em voz alta, mas sua voz saiu mais baixa e mais rouca do que deveria. -- Tem como chegar um pouquinho para trás?
-- Não, a cama é pequena, Nini. -- Avisou, tendo sua boca ainda sobre a de Jennie. -- O que foi? -- Chaeyoung indagou confusa. -- Não gosta de mim pertinho demais assim? -- Perguntou preocupada.
-- Eu adoro. -- Jennie foi sincera, mas se arrependeu de tamanha sinceridade quando Chaeyoung começou a distribuir beijinhos por seu rosto e no canto de seus lábios.
-- Eu também. -- Chaeyoung disse, acariciando as costas de Jennie de uma forma normal, mas que fez Jennie maliciar demais o momento. Não deveria estar pensando nisso com Chaeyoung ainda. Levava tempo demais sem ter relações, era a única explicação por se excitar com coisas tão bobas.
Seus pensamentos foram interrompidos pelo pincelar do nariz de Chaeyoung no seu, em uma carícia fofa, que foi acompanhada de um sorriso da maior.
-- Você não gosta de me beijar muito, não é? -- Chaeyoung perguntou.
-- Por que acha isso? -- A menor indagou surpresa.
-- Já é a segunda vez que você fica estranha depois de nos beijarmos assim. -- Disse. -- Me ensina a fazer certo? Eu quero que você goste tanto quanto eu, Nini.
-- Eu amo te beijar, Chaeyoung. -- Jennie confessou. -- Te beijaria o dia inteiro se eu pudesse. Desculpe se fico estranha. -- Pediu, encostando sua testa na de Chaeyoung.
-- Tudo bem, mas se quiser me ensinar a beijar melhor eu juro que me voluntario como aluna. -- Jennie riu alto dessa vez.
-- Você não precisa de aulas, está perfeita no que faz. -- Jennie disse, dando um selinho demorado em Chaeyoung. -- E o que te faz pensar que me qualifico à vaga de professora? -- Jennie perguntou brincando.
-- Porque o seu beijinho é muito gostoso. -- Chaeyoung disse com sua boca bem próxima da de Jennie.
-- Muito igual ao seu? -- Jennie perguntou sorrindo e Chaeyoung riu.
-- Nini, eu não posso me beijar para saber.
-- Mas eu posso. -- Jennie disse, movendo seu rosto e colando suas bocas. Chaeyoung não protestou, muito pelo contrário, abriu a boca em dois segundos, aprofundando o beijo entre elas.
Se beijaram por longos minutos, apenas aproveitando a sensação de estarem juntas, afinal o fim de semana não duraria para sempre e não teriam todo o tempo do mundo. Novamente o corpo de Jennie começou a reagir, a acordar, porque Chaeyoung tinha tentado novamente juntar mais os corpos, fazendo sua perna, não propositalmente, voltar a acariciar o centro de Jennie.
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Em um piscar de olhos - chaennie
أدب الهواةPark Chaeyoung tinha apenas seis anos quando seus pais decidiram tirar as tão famosas férias em família. Iriam para a Tailândia, porém, o destino lhes foi cruel, causando o choque de um caminhão desgovernado contra o carro onde estavam durante o cam...