15.🦋

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Depois que tudo está pronto, ela me deixa sozinha na sala de jantar para esperar por Noah.

Estou nervosa e animada.

Pela primeira vez, eu vou ter a oportunidade de interagir com o meu captor fora do quarto.

Tenho que admitir que tenho uma espécie de fascínio doentio sobre ele.

Ele me assusta, mas eu estou terrivelmente curiosa sobre ele.

Quem é ele?

O que ele quer de mim?

Por que ele me escolheu para ser sua vítima?

Um minuto depois, ele entra na sala.

Estou sentada à mesa, olhando pela janela. Antes mesmo de vê-lo, eu sinto sua presença.

A atmosfera fica elétrica, pesada com expectativa.

Viro a cabeça, olhando para ele se aproximando. Desta vez, ele está vestindo uma camisa pólo cinza, de aparência suave, e um par de calças cáqui branca.

Nós poderíamos estar indo jantar em um clube de campo.

Meu coração está batendo rapidamente no meu peito, e eu posso sentir o sangue correndo pelas minhas veias.

De repente, estou muito mais consciente do meu corpo. Meus seios ficam mais sensíveis, meus mamilos apertam por baixo dos limites do meu sutiã.

O tecido macio do vestido raspando contra minhas pernas nuas, lembrando-me da maneira como ele me tocou lá.

Da maneira como ele me tocou em todos os lugares.

A umidade quente aparece entre as minhas coxas com a lembrança.

Ele vem até mim e se abaixa, dando-me um breve beijo na boca.

– Olá, Sina, diz ele, quando ele se endireita, seus lindos lábios se curvaram em um sorriso escuro sensual.

Ele é tão deslumbrante que eu sou incapaz de pensar por um momento, minha mente obscurecida por sua proximidade.

Seu sorriso se alarga, e ele caminha para se sentar em frente a mim na mesa.

– Como foi seu dia, meu animal de estimação?, pergunta ele, pegando um pedaço de peixe e colocando em seu prato. Seus movimentos são confiantes e estranhamente graciosos.

É difícil de acreditar que o mal use uma máscara tão bela.

Eu volto ao meu juízo.

– Por que você me chama assim?

– Chamo de que? Meu animal de estimação?

Eu concordo.

– Porque você me faz lembrar de um gatinho, diz ele, seus olhos verdes brilhando com alguma emoção estranha.

– pequeno, macio, e muito palpável. Você me faz querer atacar você só para ver se você vai ronronar em meus braços.

Minhas bochechas ficam quentes. Eu me sinto corar, e espero que o meu tom de pele esconda minha reação.

– Eu não sou um animal-

– É claro que você não é. Não estou na bestialidade.

– Então no que você está? Eu deixo escapar, então encolho internamente.

Eu não quero deixa-lo bravo

Ele não é Sabina.

Ele me assusta.

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