31.🦋

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Quando estamos no quarto, ele se senta na cama e me puxa entre as pernas. Quero resistir, combate-lo pelo menos um pouco, mas meu cérebro e meu corpo não parecem estar dialogando por esses dias.

Ao invés disso, eu fico lá, parada em silêncio, tremendo da cabeça aos pés, enquanto ele olha para mim. Seus olhos passam sobre minhas feições do rosto, demorando em minha boca, em seguida, param no meu decote, onde meus mamilos são visíveis através do tecido fino do meu vestido de verão.

Eles estão duros, como se estivessem excitados, mas eu acho que é porque eu estou gelada.

Sabina deve ter ligado o ar-condicionado para a noite.

– Muito bem, diz ele, finalmente, levantando a mão e acariciando a borda do meu queixo com os dedos.

– essa pele macia e dourada.

Eu fecho meus olhos, não querendo olhar para o monstro na minha frente. Eu queria matar mais.... Eu queria matar mais.... Suas palavras repetem mais e mais em minha mente, como uma música que está presa no replay.

Eu não sei como desligá-la, como voltar no tempo e arrancar as memórias desta tarde da minha mente.

Por que eu insisti em saber mais sobre ele? Por que eu fico sondando e bisbilhotando até que eu tenha este tipo de respostas? Agora eu não posso pensar em nada, além do fato de que o homem me tocando é um assassino cruel.

Ele se inclina para perto de mim, e eu posso sentir sua respiração quente no meu pescoço.

– Está arrependida do que me perguntou hoje?, Ele sussurra em meu ouvido.

– Está, Sina?

Eu estremeço, meus olhos ficando abertos. Será que ele também lê mentes?

Com a minha reação, ele vai para trás e sorri. Há algo naquele sorriso que faz meu frio dez vezes pior.

Eu não sei o que está acontecendo com ele esta noite, mas seja o que for, ele me assustando mais do que qualquer coisa que ele fez antes.

– Você está com medo de mim, não é, meu animal de estimação?, Ele diz suavemente, ainda me segurando prisioneira entre as pernas.

– Eu posso sentir você tremendo como uma folha.

Eu quero negar, ser corajosa, mas não posso. Estou com medo, e eu estou tremendo.

– Por favor, eu sussurro, sem nem mesmo saber por que eu estou implorando. Ele não fez nada para mim ainda.

Ele me dá um leve empurrão, em seguida, me libera de seu aperto.

Eu dou alguns passos para trás, contente de colocar alguma distância entre nós.

Ele se levanta da cama e sai do quarto.

Eu olho para trás, incapaz de acreditar que ele simplesmente me deixou sozinha. Pode ser que ele não queira sexo agora? Ele já me teve uma vez na praia mais cedo hoje.

E assim que eu estou prestes a me deixar sentir alívio, Noah retorna, uma sacola de ginástica preta em suas mãos.

Todo o sangue do meu rosto drena.

Pensamentos terríveis passam pela minha mente.

O que ele tem lá – facas, armas, algum tipo de dispositivos de tortura?

Quando ele tira uma venda para os olhos e um pequeno vibrador, estou quase grata. Brinquedos sexuais.

Ele só tem alguns brinquedos sexuais naquela sacola.

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