❥︎𝚂𝚒𝚡

1.4K 175 62
                                    

❥︎Ichigo❥︎𝚘𝚗❥︎--------------------------------------

Uma mordida dolorosa é colocada no meu pescoço enquanto eu tento me soltar daquelas horríveis mãos que me agarram.

-Já disse que és muito fofo? Que pena que nãos és uma mulher, mas não faz mal, eu posso me divertir contigo também...

*Aff odeio tipos destes.

-Van... Eu... Estou um pouco tonto, podes ajudar?

Do outro canto da sala o meu peluche começa a andar em minha direção, enquanto o idiota à minha frente me olha confuso.
O Vanille em pouco tempo me dá um beijo, se transforma e dá um morro no idiota que cai no chão.

-Obrigada...

Digo desmaiando.

-Quebra de tempo-
-Umas horas antes-

-ICHI!! Acorda!!

Eram plenas oito da manhã e lá estava ele a puxar-me os cabelos com aquelas mãozinhas pequenas.

Levantei-me, tratei do ensencial e fui acordar a minha mãe. Dei-lhe um beijo na testa e tirei a sua almofada.

Desci, peguei algo para comer, meti a mala às costas e fui andando para a escola.

Era um dia totalmente normal, na minha vida.
As aulas secas de sempre, um ou outro comentário malvado sobre os meus gostos e a comida reles da cantina.
Nada de mais.

Mas, quando fui buscar as minhas coisas para ir para casa, senti uma mão fria e áspera agarraro meu ombro.

Um homem? Pensei rapidamente.

Porém não me valeu de nada, antes de puder fazer qualquer coisa alguém me tapou a boca e nariz com um pano estranho.

Eu estava sozinho, usufruia apenas da companhia do meu amado Vanille naquela sala de aula.
A minha visão ficou turva rapidamente bem como a minha audição.
Via tudo enubelado, desfocado e brilhante, os meus ouvidos imploravam para que um som extridente parasse. Era tão horrível.
As minhas pernas ficaram bambas e estava a ficar sem forças, mas rapidamente senti o meu corpo cair no de desconhecido como uma pena. Eu adormeci.

Acordei numa sala descunhecida, não sabia se era o mesmo dia, mas dava para ver que era de noite pelas janelas que esta possuía. Estava deitado numa mesa com o corpo dormente, imóvel e gelado pelo frio que ali estava. Já o Van, o meu peluche estava noutro canto da sala.

"O cara deve tê-lo trazido."

Ainda demorou para eu dar por conta do meu sequestrador na sala.
Não o reconheci de lado algum mas mesmo assim veio até mim e amarrou as minhas mãos com fita cola no topo da minha cabeça.

Tentei soltar-me mas de nada deu, o meu corpo estava demasiado fraco e mesmo que insisti-se não me era possível fazer nada.

O estranho rapaz deu um sorriso nojento quando me viu tentar libertar-me. Os seus olhos pareciam comer-me o que me dava náuseas. Ele era moreno, tinha um cabelo comprido, bem como um piercing no nariz, demasiado musculado e uma cara quadrada.
Em palavras minhas:
"Era feio até dizer chega"

Foi assim que tudo começou.

Chamei então pelo Van quando me vi entrar em desespero, acho que o palhaço nem o viu mexer-se.

O meu Vanille subiu por uma das pernas da mesa chegando à minha cara, onde deu um beijo.
Acho que aquele sacana nem reparou no que aconteceu.

Enquanto ele começava a tentar tirar-me a roupa íntima, já o Van tinha-lhe dado um morro.
Em breves instantes pode ouvir os gritos de súplica do outro, mas eu sei que o meu peluchinho só parou quando a cara do outro ficou desconfigurada.

Mesmo sem ver soube que ele ganhou.
Momentos depois de se vestir com a roupa daquele traste pegou em mim e levou-me ao colo até casa.
Ainda não conseguia usar bem a voz, mas, ele ia sempre dizendo um "relaxa" ou "Estás mais fofo que nunca". Eu até achei graça, mas o fofo aqui foi ele, que ao chegar no hospital a que me levou não me quis deixar ir.

Fiz uns testes ao sangue, nada de mais e fui ter com o Van na sala de espera onde ele me aguardava.

-Oi Van! Vamos?

Ele sorriu preocupado e veio até mim, abraçou-me com força, muita força, mal me queria largar.

-Estás bem?

Ele questiona-me.

-Estou bem sim meu ursinho de peluche, foi só um calmante que me deram e um dos potentes.

Respondi relaxado, ao que parece o chimpanzé não me drogou afinal, acho que também, se o tivesse feito não estava salvo para contar a história amanhã.

Peguei-lhe no rosto e celei rápido os nossos lábios, saímos do lugar de mãos dadas e fomos para casa.

Chegando ao nosso lar subimos as escadas e fomos tomar um banho relaxado juntos.

_________________________________________

Hum...
Espero que tenham gostado lobeloves

Esse cap ta ta ta.
Mas...

Bjs e até o próximo cap

O meu peluche - YaoiOnde histórias criam vida. Descubra agora