Capítulo 6

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Pov Sina

Agora eu estava realmente nervosa pra sair com ela. Será que é hoje que ela vai me levar pra cama? Sina pare de pensar nisso, vocês talvez só saiam como amigas, como da última vez.

Vesti uma calça jeans, calcei um vans, coloquei um moletom cinza e um boné preto. Não ficou ruim, eu acho.

Olhei a hora, 19:04.

— Filha tem um carro buzinando. – Gritou meu pai.

É uma coisa é certa, ela e bem pontual.

Me despedi dos meus pais e corri pra atravessar a rua, ela não baixou o vidro escuro e eu agradeço por isso já que meu pai saiu comigo e ficou encarando o carro.

— Boa noite Sina... – Disse ela quando entrei e fechei a porta.

— Boa noite Heyoon...

Ela saiu com o carro rapidamente de frente da minha casa. O cheiro de perfume importado tava impregnado no carro.

— Sinto muito por não ter falado com seu pai, mas não sei se você é assumida.

— Não se preocupe, amanhã eu invento alguma coisa se ele perguntar.

— Você não é assumida?

— Eu nunca fiquei com nenhuma mulher.

Ela pisou no freio rapidamente. Graças a Deus que eu tava com o cinto de segurança senão tinha batido minha cara no vidro.

— Como é? – Ela virou o rosto pra mim.

— O que? Que susto! – Eu coloquei minha mão no coração.

— Você nunca ficou com nenhuma mulher?

— Não!

Ouvi ela falar um "droga" baixinho, mas o suficiente para que eu ouvisse. Heyoon passou a marcha do carro voltando a andar.

— Isso te decepciona? – Perguntei um pouco com vergonha. Ela parecia decepcionada.

— Hum... Não exatamente da forma que está pensando. Continuo com vontade de te pegar.

— Você fala de uma forma misteriosa.

— Um dia talvez você entenda.

Senti a mão dela na minha coxa, ela deu um aperto e deixou a mão possessiva descansada.

— Mesmo sem nunca ter ficando com mulher, ainda quer me fuder de quatro? Ou era só fogo momentâneo? – Ela perguntou quando parou o carro em um sinal.

— Eu ainda quero...

— Ótimo!

Ela tirou a mão da minha coxa e eu soltei uma respiração que nem sabia que estava prendendo.

Depois de alguns minutos, Heyoon parou o carro no estacionamento da praia, e descemos.

Caminhamos em silêncio até o quiosque da mulher do cachorro-quente.

Se sentamos em uma mesa um pouco afastadas. Não demorou a dona Luiza me conheceu.

— Ei Sina, um daquele jeito? – Ela gritou de trás do balcão.

— Dois dona Luiza, capricha que é a primeira vez que a moça aqui vai comer. – Apontei pra Heyoon.

— É pra já minha filha!

Tinha um cara tocando pagode em um quiosque do lado, dava pra ver as pessoas dançando e se divertindo.

— Você vem sempre aqui? – Os olhos dela tavam fixos nas pessoas do pagode.

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