Capítulo 15

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Pov Sina

Savannah como sempre estava calada, não trocava uma única palavra. E eu mais nervosa impossível, eu não parava de balançar minha perna e de brincar com minhas mãos.

Senti meu coração parar por uma fração se segundos quando percebi que estávamos entrando na mansão.

Savannah parou o carro, eu olhei em volta e não vi nem rastro dela. Será que ela já vai querer hoje? Eu esperava ter algum tempo para estudar melhor sobre isso.

O segurança de pele negra e alto que sempre via quando vinha até aqui veio abrir a porta para mim. Ele segurou minha mão e me conduziu a entrar na mansão. Ele me deixou na porta e me mandou entrar.

Assim que abri a porta já vi ela escorada no sofá, como sempre com sua inseparável taça de vinho caro.

— Boa noite senhorita Deinert! – Ela tomou um gole do vinho e enfim olhou para mim.

— Boa noite senhora Jeong!

Ela deixou a taça sobre uma mesa de vidro e veio a meu encontro.

— Estava ansiosa por sua chegada. Queira me acompanhar.

Ela foi subindo as escadas e eu fui subindo atrás já começando a rezar um terço.

Porra, será que ela vai me levar pra fazer sexo todo dia? Buceta de ferro.

Ela abriu uma porta do primeiro andar, relaxei quando vi que era um quarto comum.

— Esse será seu quarto Sina Deinert.

Meus olhos brilharam quando eu olhei a enorme cama de casal. Caramba eu vou dormir nessa camona sozinha? Disso eu tenho certeza que vou gostar.

Continuamos pelo corredor, ela parou no fim dele, pegou uma chave no bolso e abriu. Tava com uma luz ambiente vermelha. É parece que chegamos.

Ela mexeu em um aparelho que tinha próximo a porta, mudando a luz para uma normal. Podi ver melhor a volta, mesmo ainda estando na porta.

Um quarto enorme com paredes vermelhas, cerâmica preta, uma enorme cama de casal em um canto.

Tinha três mesas com brinquedos sexuais, várias correntes, chicotes, palmatória, e coisas do tipo preso em uma parede. Eu sei o nome pois já havia pesquisado um pouco sobre isso.

— Entre!

Engoli em seco e entrei, ela fechou a porta e eu fechei meu cu.

— Sina relaxe, eu só quero que você conheça o lugar, e que assine o contrato ciente de como funciona.

Pela primeira vez eu relaxei. Soltei uma respiração que estava prendendo desde que havia pisado naquele lugar. Meu coração tava tão disparado que parece que eu havia vindo correndo de casa até aqui

Ela foi me mostrando tudo que tinha no quarto, eu olhava pra aquele monte de coisa sem ter a menor ideia do pra que muitos serviam.

— Sina você tá mais branca que o normal. – Ela falou e começou a rir.

— Eu só tô um pouco espantada com tanta coisa. Qual seu objeto favorito?

Ela soltou um sorriso e mordeu o lábio.

— Você vai ter que descobrir sozinha.

Eu caminhei até ela e a puxei pela cintura. Fui com minha boca direto para o pescoço. Eu ouvi a risada dela.

— Fala pra mim Jeong... – Comecei a distribuir beijos por seu pescoço. Afundei minha mão no cabelo dela e dei uma puxada sem muita força.

— Está me provocando senhorita Deinert?

— Eu jamais seria capaz de fazer algo do tipo.

— Eu não me esqueci do que aprontou essa madrugada no meu carro.

Eu soltei um riso nasal contra seu pescoço.

— Está frustada por eu não ter te tocado?

— Não, pois te tenho agora em minha casa por um mês inteiro.

Heyoon me entregou uma chave reserva do quarto, e me pediu para sempre que ela me chamar, eu venha até aqui com calça jeans folgada, descalça e usando apenas um top na parte de cima.

Descemos para o andar debaixo novamente, tinha uma linda mulher toda vestida socialmente nos esperando.

— Sina, essa é Sofya Plotnikova, minha advogada.

— É um prazer senhorita Deinert. – Ela sorriu.

Ela puxou um papel da bolsa e me entregou.

— Esse é o contrato, modificado suas vontades, com relação a nutricionista e ao cartão de créditos.

Eu sou tão idiota que foi as duas únicas coisa que eu realmente modifiquei e falei que não queria.

Peguei a folha, elas me deram um tempo para ler e ver se estava realmente tudo certinho. Em seguida eu e Heyoon assinamos. Será que um dia eu vou assinar um papel com outra pessoa mas ao invés de um contrato de masoquismo, ser uma certidão de casamento? 

A advogada pegou o papel e se despediu. É agora já era.

Heyoon segurou na minha mão e me puxou até a cozinha, tinha um jantar servido sobre a mesa.

Ela abriu o armário e pegou um dos muitos vinhos que tinha ali.

— Mais um vinho de 10 mil reais senhora Jeong?

— Esse custa apenas 1000 senhorita Deinert. Isso te decepciona?

Eu comecei a rir. Só 1000.

— Eu tomo vinho de 10 reais, quando meu pai compra no ano novo.

Heyoon fez uma careta para mim.

— Vinho de 10 reais?

— Vinho gelado com uma churrasquinho. Eu amo.

Heyoon tava abrindo o vinho, parou e olhou para mim.

— Vinho gelado senhorita Deinert? Vinho é bebida quente.

Apenas dei de ombros.

Eu e ela comemos quase em silêncio. Eu tive vontade de perguntar sobre os pais dela, mas não vi nenhuma foto nem nada relacionado, então achei melhor não perguntar nada. Não deve ser um assunto muito interessante para ela. E também, eu não tenho nenhum direito de querer saber de sua vida pessoal.

Depois do jantar ela me apresentou o restante da casa, alguns funcionários, também me falou sobre costumes que tinha, e um pouco de sua agenda corrida.

Perguntou sobre o que eu tinha inventado para meus pais e riu quando eu contei toda a mentira que eu havia inventado.

Na minha cabeça martelava uma única frase "Não se apaixone sina Deinert, é apenas um trabalho. Íntimo. Porém trabalho"

Eu no fim sabia que seria muito difícil não criar nenhum afeto por Heyoon, por mais que ela seja um pouco durona, ela é um ser humano incrível que eu com certeza gostaria de ter na minha vida, nem que fosse apenas por amizade.

(.) (.)

Mano eu escrevo umas besteira que eu mesma começo a rir, parei de escrever esse capítulo na metade porque na parte que Sina fala "tranquei o cu" me deu crise de risos e eu não consegui me concentrar.

Por que vocês me dão cabimento nmrl? Kkkkkkk

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