Prólogo. O Louco

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Hey!
É fanfic saindo direto do forninho que você quer?
Por que é o que vai ter depois desse final b*sta de Supernatural. (inconformada elah)

O enredo dessa fic veio de um sonho muito criativo que eu tive depois de maratonar livros e séries/filmes sobre o rei Arthur. Admito que peguei mais ideias da série "Merlin" da BBC, por que achei a série uma graça rs.

♦!LEIA-ME!♦
Informações importantes:

1) A fanfic não passa em nenhum momento específico da série, peguei personagens que aparecem tanto nas primeiras temporadas como nas últimas. Acredito que se fosse - mais ou menos - para definir seria um contexto pós sétima temporada.
2) Aqui Castiel ainda tem seus poderes angelicais, tais como teletransporte, a lâmina angelical, ficar invisível...
3) Não, você não precisa saber nada sobre as lendas do rei Arthur para ler essa fanfic, mas caso saiba, talvez preveja alguns acontecimentos (ou não, quem sabe? lol)
4) Longfic. Dez capítulos +.
5) Fanfic também postada em outras plataformas como Nyah e Spirit com o mesmo nome de usuário. 


Espero que gostem.
Fiz com carinho! 💕


A RODA DA FORTUNA

Prólogo. O Louco

"Quem procura evitar seu destino ou retardar o sofrimento apenas se condena a sofrer duplamente, em outra vida."

Brumas de Avalon: A Senhora da Magia

─ Marion Zimmer Bradley

Chicago. Illinois.

Alguns abutres tomavam carona na rajada de vento, pintando o céu azulado e radiante da cidade. Castiel acompanha o voo dos pássaros estriados como se ainda fosse a primeira vez, esperando um Dean Winchester esfomeado voltar da lanchonete com seu pedido em mão. Com meia porta do Impala aberta, Castiel se acomoda no banco do carro com suas pernas para fora, sustentando seu tronco com os cotovelos apoiados no joelho. Sua cabeça cai suavemente por entre os ombros, sentindo o peso angelical descer em conjunto. Sentia-se esquisito desde que saíra do bunker. Era a primeira vez em anos que ia de encontro a um caso apenas com o amigo, levando em conta que Sam estava ocupado demais vivendo uma vida minimamente normal com Eileen e Dean não queria de maneira alguma atrapalhar os poucos momentos de felicidade do caçula. Aliás, pensando bem, era a primeira vez em muito tempo que o anjo ficava sozinho com Dean e a ideia lhe gerava uma coceira muito curiosa no que os humanos chamavam de estômago. Porém, ele ainda não conseguia distinguir a sensação.

─ Acho que estou passando muito tempo com humanos. ─ conclui da boca para fora, entrelaçando os próprios dedos e acompanhando o loiro sair da lanchonete com algumas sacolas em mãos e um sorriso satisfatório no rosto.

─ Tem certeza de que não quer, buddy? ─ indaga Dean, pousando o fast-food no capô do Impala e recostando-se ali mesmo, se preparando para abocanhar um hambúrguer que Castiel achou muito desproporcional ao tamanho de sua boca.

─ Não. Obrigada, Dean.

─ A perda é sua. ─ e sem mais nem menos, o loiro dá uma mordida gigantesca no almoço que supriria o restante da viagem.

Castiel, observando o humano se satisfazendo com algo tão pequeno, não contem um sorriso que mesclava alegria com curiosidade. Apesar de tudo, Dean sabia como lhe divertir com tão pouco. Em questão de instantes, ambos já estavam dentro do Impala, partindo para o local do caso: um colégio de subúrbio. Equilibrando um prato de plástico de torta no colo, Dean controla o volante e segue com os olhos na estrada.

─ Eu sinceramente não lembro por que aceitei esse caso. ─ comenta Dean, meio desajeitado, entre garfadas tortas e boca cheia.

─ Bem, ser morto por uma flechada dentro de uma escola não parece algo comum, Dean... ─ diz Castiel, ainda incerto com sua frase, pois não conhecia nada de colégios.

A Roda da Fortuna | DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora