IV

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Palavras que mal saiam de sua boca, não podia imaginar tanta gratidão.
O maior foi até a cozinha e trouxe um copo com chá dentro...

— Toma isso vai te ajudar a calmar. — Deu a xícara para o menor que segurou firme. — O quarto de hóspedes é o segundo a esquerda, do lado do meu. — Apontou o dedo para uma porta branca.

— Certo... Obrigado por tudo. — Disse com seu melhor sorriso angelical e se dirigiu até o quarto.

O quarto éra espaçoso e grande se sentou na cama e olhou para a porta com Bakugou escorado nela.

— Se precisar de alguma coisa não hesite em me chamar, ok? — Falou Bakugou quase fechando a porta ouvindo uma afirmação do menor.

Agora estava sozinho em um quarto gigantesco, se deitou na cama e observou o teto.

Observou e observou por horas...
Não conseguiu nem dar um cochilo, éram mais ou menos duas da manhã quando finalmente deu um cochilo.

Mas não durou muito pois acordou e dessa vez acordou sem nem um pingo de sono. Oque diabos estava acontecendo? Pensou confuso.

Se sentou em sua cama e olhou seu celular, avia algumas chamadas perdidas e mensagens de Todoroki.

"Onde você está?'
"Você está bem?"
"Já comeu?"

Ele realmente se preocupava com o esverdeado, deve ter percebido o erro que avia cometido.

Também não éra pra tanto, Quem ficaria feliz em saber que seu namorado está dando pra outros?

É estranho pensar assim, mas tentou não ligar muito no bicolor agora, ele quer esvaziar a mente e pensar mais sobre a sua relação.

É isso que ele queria? Um ciumento que controla sua vida e fala com a cabeça e não com o coração?

Ele ama o Todoroki e parece que o mesmo também, mas... Erros se tornam problemas e problemas você leva para a vida inteira.

Amanhã iria se resolver com Todoroki que provavelmente vai pedir desculpa. Ele sabe que o esverdeados precisa desse emprego pra viver ele pode entender seu lado,certo?

Abriu a porta do quarto e se dirigiu a cozinha em busca de um copo de água.

Ouviu um barulho de passos atrás de sí, Bakugou estava á alguns passos de distância.

— Oque está fazendo acordado á essa hora? Quer me matar de infarto? — Disse o maior fazendo um certo drama por atenção.

— Eu que deveria dizer isso, quem chega por trás de uma pessoa silenciosamente? —

— Não respondeu minha pergunta. —

— Tô só pegando água, taqui a pouco eu volto pro quarto. —

— Tá com problemas pra dormir? — Perguntou Bakugou se aproximando alguns passos para perto do menor.

— Sim... Não consegui pregar o olho. — Disse o menor tomando um gole de sua água.

— Nem eu... Você... Não quer dormir comigo? Eu fazia isso com minha mãe e funcionava. —

— Não é uma má ideia... Já vou dizendo se infligir meu espaço vai ser tapão. —

— Que folgado... — Disse Bakugou em tom de brincadeira.

Midoriya deu um sorriso orgulho e caminhou logo atrás do maior. A porta abriu revelando um quarto grande com cama de casal e closed.

— Você é muito burguês eu diria. — Disse o menor brincando.

Sem perceber acabou dando um bocejo e seu corpo começou a ficar pesado.

— Já tá com sono? — Falou Bakugou vendo Midoriya ir até a cama.

— Boa noite... — Falou o menor sonolento e se aconchegando no coberto.

O maior se deitou ao seu lado e tentou não chegar muito perto do menor já que não éram nem "amigos". Mas não adiantou muito porque estavam praticamente quase colados.

Seu corpo começou a cansar e sua respiração começou a ficar pesada. Estava entrando em processo de sono.

Essa noite entrará para sua lista de noites favoritas, não vai esquecer desse dia tão fácil.


...........

O sol se pós ao topo indicando o amanhacer de um novo dia. Os raios de sol batiam no rosto de Midoriya que abriu os olhos esmeraldas.

Se sentou na cama olhando para Bakugou desleixado na cama, estava em uma pose estranha mas parecia confortável para ele.

Se levantou da cama caminhando até a cozinha, pegou uma maçã e deu uma mordida... Caminhou até a sala se sentando no sofá.

— Ei, já tá tomando café? — Falou Bakugou saindo do quarto. — Esse é seu café da manhã? Isso não vai te sustentar! — Falou Bakugou se dirigindo até a cozinha com rapidez.

— Oque você tá fazendo? — Perguntou o esverdeado.

— Panquecas, gosta de salgada ou doce? — Disse Bakugou pegando uma frigideira.

— Doce... Tem certeza que eu não sou um incomodo? —

— Lá vem você denovo com esse assunto, você não me incomoda e nunca vai incomodar. —

Midoriya se sentou na cadeira na mesa de jantar e esperou atentadamente o seu café da manhã parar em sua mesa.

— Você precisa apredender a se alimentar melhor! Pode pegar uma doença! — Gritou Bakugou da cozinha.

— Certo não se preocupe! —

..........

Midoriya já tinha tomado seu café na companhia de Bakugou, a conversa fluía e nunca ficava um silêncio constrangedor. Parecia que tinham se conhecido de outra vida.

Tinham gostos diferentes mas pareciam se dar tão bem, éra como se os gostos não importavam mais oque imposrtava para eles éra a companhia do outro.

Poderiam ser dois carentes ou necessitando de afeto, ou apenas dois caras que não sabem de nada sobre amor tentando falar sobre amor.

A maneira grossa de Bakugou agir sumia assim que botava os olhos no esverdeado, ele é tipo um calmante humano para ele.

Sempre está mais calmo ao seu lado, e não pretende sair de perto dele muito cedo. Agora a pergunta mais importante seria... Como vai se aproximar dele?

Como vai ganhar sua confiança?




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Lord ProstituteOnde histórias criam vida. Descubra agora