Capítulo 12 - Inocência corrompida

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Notas iniciais:

Gente, que capítulo difícil de escrever. Que parte difícil da história. 💔
Gostaria de avisar que esse capítulo contém gatilhos de violência sexual psicológica, se você for sensível a este tipo de conteúdo, sugiro que pule as partes onde se sentir incomodado.

Nicolas

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Nicolas

— Ei, bom dia. — ouço a voz de Catherine já dentro do antigo quarto de Anelyn, onde eu dormi.

— Bom dia. — respondo, sonolento, me virando na direção em que ela está e encontrando-a vestindo uma de minhas camisas e segurando uma bandeja de café da manhã.

— Trouxe isso pra você. — diz, sorrindo com exagerada simpatia e eu começo a me perguntar qual é a dessa garota.

Ela começa a caminhar em direção à mim e quando chega perto o suficiente e faz menção de sentar na cama, a interrompo.

— Não. — digo, fazendo-a se assustar e assumir a postura ereta novamente. — Não vamos comer aqui. — acrescento no mesmo instante em que jogo o cobertor para um lado e me levanto. Pego minha camisa em cima da poltrona, jogo no ombro e vou em direção a porta. Catherine me segue sem fazer perguntas e quando voltamos para meu quarto, ela coloca a bandeja sobre a cama e se senta de um lado já começando a comer enquanto vou até o banheiro escovar meus dentes.

— Eu não imaginei que você tivesse uma irmã. — ouço ela dizer e termino de escovar os dentes antes de sair do banheiro e questionar sua afirmação.

— Irmã? Eu não tenho. — digo.

— Prima então? — ela pergunta.

— Também não. — respondo com tranquilidade, enquanto me sento do outro lado da bandeja e vejo que foi preparada apenas para uma pessoa. — De quem você está falando?

— Uma garota que estava lá embaixo. Achei que era alguma parente sua, mas talvez seja só alguma filha da empregada. — ela diz.

— Como ela é? — pergunto, para descobrir de uma vez de quem se trata, já que não me lembro de Gina ter dito que a filha dela estaria aqui por esses dias.

— Humm... loira, olhos claros, magra, baixinha... usava um coque estranho, muito bagun...

Ela para de falar quando eu salto da cama e corro quarto a fora para ir atrás de quem eu tenho certeza que era Anelyn.

— Gina? — chamo, indo para a cozinha depois de ver que não há ninguém na sala. Se Anelyn chegou e viu Catherine saindo do meu quarto, vestindo minha camisa... Não. Não pode ser. Seria azar e coincidência demais. Além do mais, depois daquele beijo com Mark, porque ela viria atrás de mim? — Gina, por favor, me diz que Anelyn não veio aqui hoje. — pergunto, encontrando Gina lavando algumas louças na pia. Ela se vira para mim, enxugando as mãos no avental, antes de responder.

Em teu caminho (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora