obrigada pelas +500 leituras no prólogo! fico feliz que eu tenha despertado a curiosidade de tanta gente, e obrigada a quem chegou até esse cap!!
meu deus já estamos com 1,6K,,, que loucura!!!
A mãe de Eijiro foi conversar algo com Mitsuki, enquanto isso Katsuki batia a perna no chão em um misto de ansiedade e nervosismo.
Será que Eijiro estava bem? Ele iria precisar de pontos? Katsuki deveria ter levado ele ao hospital assim que o acidente aconteceu?
Até que o próprio ruivo surgiu na sua frente. "Desde quando ele apareceu aqui?" o loiro pensou, Eijiro deu um sorriso sincero e sinalizou para seu amigo.
'Eu estou bem'
Essa tinha sido uma frase que ele o tinha ensinado nessa tarde...
Katsuki rolou os olhos e encarou seu braço, agora ele estava devidamente enfaixado e bem cuidado.
—'Vamos para o carro, já está ficando tarde' — Mitsuki disse enquanto sinalizava para o filho.
E assim os quatro voltaram para casa, dessa vez sem acidente de carro e nada do tipo. A volta foi silenciosa comparada à ida, nenhum deles falou nada, estavam tão aliviados que as palavras simplesmente desapareceram de suas mentes.
Quando chegaram ao bairro onde moravam, Eijiro cutucou o ombro de Katsuki e apontou para o seu bolso, como quem pedia pelo seu celular.
Bakugou o olhou estranho, sem entender o motivo do pedido. Talvez ele queira escrever algo no bloco de notas, mas ele poderia usar o próprio celular em vez do dele...
Mesmo assim, ele entregou o aparelho.
Kirishima digitou algumas coisas e entregou de volta o celular, quando Bakugou olhou para a tela ele entendeu o motivo de ser o seu celular.
Eijiro tinha colocado seu número ali.
E antes mesmo de Bakugou conseguir expressar uma reação o carro estacionou na garagem de sua casa. Todos saíram do carro e foram para o jardim.
— Muito obrigada mesmo pela carona, Mitsuki!! — A sra Kirishima disse enquanto abraçava a amiga — E foi ótimo rever você, garoto. — Ela bagunça o cabelo de Katsuki.
Eijiro acena para o loiro com um sorriso no rosto e agradece a Mitsuki pela carona também.
— Por favor não briga com ele, ele não fez nada de errado — Ele sussurrou no ouvido dela.
E assim os Kirishimas se viraram e foram para sua casa, Mitsuki botou o braço envolta do pescoço de seu filho e o acompanhou até a porta de casa.
— Então... você e Katsuki hein? — A mãe de Eijiro disse enquanto fechava a porta da frente e tirava os sapatos.
— O que tem? — Ele respondeu nervoso.
— Nada... eu só queria pedir para você tentar.. sei lá.. não morrer enquanto estiver saindo com ele
Ela deu uma risada fraca e encarou o braço do filho.
— Você poderia ter me ligado, eu não iria brigar contigo já que foi um acidente.
— Eu fiquei com medo de você surtar com o sangue... e Bakugou foi tão legal comigo que eu só me deixei levar..
— Vocês estão estudando juntos já tem algumas semanas e essa foi a primeira vez que se falaram? — Ela pergunta
— É... eu não sabia como começar a conversar com ele, mas eu também não esperava que quase morrer e ser salvo por ele seria o início de tudo.
Os dois riram e foram em direção a sala de estar e sentaram no sofá. O dia tinha sido completamente exaustivo e agitado para ambos, nada melhor do que se sentar e acalmar o coração por alguns minutos.
— Ele é uma boa pessoa, deveríamos chamar eles para almoçar aqui em casa?
— É uma boa, faz tempo que a gente não faz isso mesmo...
— Melhor você ir tomar um banho, mocinho. Sua mãe já já chega com a janta e teremos uma longa conversa tentando explicar o que aconteceu hoje.
— Ahh mãe mas eu acabei de me sentar!
— Bora Eiji anda anda!! Antes que ela chegue!!
E com relutância ele se levantou e foi caminhando, ou melhor.. se arrastando até o seu quarto. Lá ele se encarou no seu grande espelho e notou que ainda estava com as roupas de Bakugou.. e com aquela camisa.. aquela maldita camisa de kaminari.
"Amanhã eu preciso falar com ele pessoalmente, não quero que ele fique com raiva de mim por essa besteira" Ele pensou enquanto tirava a roupa.
Assim ele foi até o banheiro de sua suíte e tomou um bom e demorado banho, tomando cuidado com o braço.
Quando ele saiu com sua toalha na cintura ele ligou o ventilador e ficou parado em frente a ele, pegou o celular e olhou surpreso para o chat com um numero "desconhecido"
"Vê se não é atropelado amanhã de manhã. -K"
Kirishima deu um sorriso e logo salvou o número de seu vizinho como "Katsu (vizinho e salvador)"
— Meu deus que gay... nah.. seria mais se eu tivesse botado um coração... eu deveria botar um coração? Calma por que eu quero botar um coração? Eu quero???? — Ele falou em voz alta e riu.
A janela estava com as cortinas fechadas (amém senhor) e ele quase ia arriscar abrir elas, mas lembrou que ainda estava só se toalha.
— Deus me livre ele me ver de toalha, não temos essa intimidade toda.
Eijiro vai então no seu guarda roupa e bota uma roupa qualquer que o deixasse confortável. Logo após ele pega uma folha de papel e escreve algo nela, pega fita adesiva e vai até sua janela.
Então ele manda uma mensagem para Bakugou.
"Olhe na sua janela!! Inclusive tentarei não morrer :D"
No vidro da janela de Kirishima tinha um papel colado escrito: "ainda estou com suas roupas, amanhã vamos juntos para a aula" e uma smile face desenhada.
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Hear me | Kiribaku
FanfictionKirishima costumava passar suas férias de verão na casa de seus avós. Lá ele virou amigo de Katsuki e permaneceu assim até seu aniversário de 7 anos, quando eles pararam de ir para aquela cidade. Porém aos 16 anos ele volta para lá e se reencontra...