[capítulo longo pra compensar
a brigada q eu dei em vcs no
capítulo passado mwah bjs ]-Droga, droga, droga! -Eijiro diz repetidas vezes enquanto se ajeita e fica sentado na calçada. Tirar os vidros da mão direita e de uma parte do braço só fariam sangrar mais e ele não queria chegar pingando sangue em sua casa. Olhou para o lado e viu Katsuki se sentando também ao seu lado, viu suas mãos muito vermelhas e o sangue escorrendo de seu braço. A respiração do outro podia ser ouvida, ele estava bastante agitado e ofegante.
Katsuki olha para a mão do outro, muito sangue saía dos braços de seu vizinho.
"Puta merda" Pensou e se levantou. Ele ajudou o outro a se levantar, coisa que foi um pouco complicada. Bakugou pegou a mochila de Kirishima que estava jogada no chão e botou em seus ombros e depois segurou o braço - que não estava sangrando - de Eijiro e começou a andar.
-Ei Bakugou não posso ir para casa assim, minhas mães.. -Falou mas se lembrou que o outro não escutava -Ah droga eu esqueci.
Balançou o braço para chamar a atenção do loiro, que parou de andar e olhou para Kirishima. Mais especificamente para seus lábios.
-Não posso ir para casa nesse estado -Ele disse calmamente, nem parecia que acabara de ser quase atropelado pela calma que Eijirou transmitia. Bakugou apenas revirou os olhos e se virou, voltando a andar. Mas Kirishima não saiu do lugar, fazendo Bakugou puxar seu braço e olhar pra ele de novo -Já falei que não vou! -Disse como uma criança mimada.
O loiro, irritado, pegou o celular que estava na mochila e abriu no bloco de notas, segundos depois mostrou a tela para o outro.
"Não vamos para sua casa, idiota. Estamos indo para a minha casa, minha mãe chega só de noite e meu pai está viajando, agora pare de fuleragem e vem logo"
-Ah.. tudo bem -Suspirou e voltou a andar, ainda sendo puxado pelo maior.
E nesse momento, foi como se Kirishima tivesse esquecido todo o nervoso que tinha quando ficava perto de Bakugou. Talvez fosse o braço sangrando, ou talvez o alívio de ser salvo por ele. Os dois iriam ter que se falar em algum momento, mas quem imaginaria que seria nessa situação?
Ao chegarem na porta de entrada, Katsuki larga o braço de Kirishima e pega a chave de casa. Já o ruivo tentava tirar um dos cacos de vidro de sua mão, e como se fosse combinado, a porta abre e Kiri dá um grito baixo de dor.
-Por que justo eu, hein destino? -Ele diz olhando para cima. Bakugou se vira novamente para o outro e vê uma das mãos segurando o vidro e a outra voltando a sair sangue.
"Ele é burro ou o quê?" Pensou ao empurrar seu amigo, fazendo-o entrar na sua casa. Depois de trancar a porta, ele larga as mochilas na sala e corre até o banheiro, pegando uma caixinha onde tinha remédios, faixas e gaze.
Enquanto Katsuki estava no banheiro, Kirishima aproveitou para olhar a casa. A sala ainda era a mesma de que ele se lembrava, mas alguns quadros novos foram postos. Quadros da família, viagens provavelmente; dois quadros de Bakugou com seus amigos; mas um quadro específico chamou a atenção do ruivo.
Era uma foto deles dois brincando no quintal com carrinhos de brinquedo.
-Será se a mãe dele tirou esta foto enquanto a gente não estava olhando? Eu realmente não me lembro dela.. foi na nossa última tarde juntos... por que ele tinha guardado aquilo e emoldurado?
Kirishima ficou observando aquela foto por tanto tempo que nem percebeu Bakugou atrás dele. O outro também não queria interromper ele vendo A Foto mas o sangue iria pingar no tapete da sala caso ele não fizesse nada. Então ele foi deixar tudo na mesa da cozinha, e quando voltou cutucou o ombro do outro.
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Hear me | Kiribaku
FanfictionKirishima costumava passar suas férias de verão na casa de seus avós. Lá ele virou amigo de Katsuki e permaneceu assim até seu aniversário de 7 anos, quando eles pararam de ir para aquela cidade. Porém aos 16 anos ele volta para lá e se reencontra...