Sei, que todos somos pecadores não é? Todos nós somos propenços a errar. John nem errou, e sofreu as consequencias, ele poderia mentir pra mim, mas suas mãos tremulas,sua voz fraca, e seus olhos tristes nao mentiram não. Ele estava verdadeiro comigo, todo o tempo, Eu Marie particulamente achei uma injustiça, porque ele? O futuro que o agardava, teria sido exilado? Mas pra tudo á alguma explicação, não acho que conhece-lo naquela festa nao seria uma conhecidencia, se ele ainda estuda-se, se ele ainda se dedica-se eu nunca teria conhecido, ou sim nao posso ter certezas.
Eu não acredito em conhecidencias, acredito que as coisas acontecem por que tem que acontecer, tudo por alguma causa, tudo por alguma maneira. Tenho em mente, que ele terá algo bom pra si futuramente, pra tudo á alguma resposta, e sobre esse acontecimento também. Eu aqui achando minha vida ruim, a por um lado é, amo meus pais, minha vó sofre, meus irmãos são uns babacas. As coisas nao sao boas, mas nada supera o que John passou, pobre John.
Pensei também, no que Dina havia falado sobre... sobre filhos, eu sempre quis ter uma familia , mas não agora, nao claro que nao. Mais importante, é saber que estou mudando o John, se por acaso ele quizer melhorar de vida? e se eu o estiver ajudando, a felicidade bateu na minha porta ao ouvir essa frase. Espero continuar assim, essa é minha missão, com toda a certeza...
- Em Marie? - falou o professor na aula
- HÃ!? o que?- estava imaginando voando, viajando na maionese.
- tá no mundo da lua Marie? - ele perguntou irritado, em quanto todos olhavam pra mim.
- Não... não claro que nao! - ih! to ferrada!
- Pensei que estivesse! Me responda. - ele me encarou.
- Res...Responder o que? - é , eu realmente estava no mundo da lua.
- a minha pergunta! - ficou mais sério. Ai!
- Que pergunta? me desculpe eu nao ouvi! - eu queria rir daquele momento constrangedor.
- Ai meu Deus, eu desisto de ensinar aqui...- ele aumentou a voz - Sobre...- ele suspirou - deixa pra la´... então alunos... - ele continuou falando a aula toda, completamente irritante e chata.
Assim que tocou, eu fui logo ajutando minhas coisas e guardando-as na bolsa.
- Vejamos só! - algum ser vivo, coloca os braços na minha banca fortemente, com um tom debochante. Logo levantei o rosto.
- O que foi Thiago? - falei irritada
- Namorando? - ele sorriu.
- Qual é o problema? - que garoto chato, chato!
- tinha que ser o pobrezinho da oficina? - zombou
- idai? - cruzei os braços
- Idai, que voce nao pode namorar esse cara, sabe que ele nao pode entrar em nossas salas, e nem em nossos jardins... como eu vi ontem voces dois no banco da nossa praça, eu posso até chamar a policia em! ele foi 'exilado' sabe disso não é? - zombou mais ainda e me encheu.
- como voce é ridiculo - me levantei com muita raiva daquelas palavras - me deixa em paz!
- Espera não vai em bora nao amozinho! - ele puxou meu braço, e os seus amigos começaram a rir.
- Me solta Thiago! - queria mata-lo
- Ele quase matou uma garota sabia? pobre e indefesa
- voce tem algo haver com isso? sei que armaram pra ele!
- Ele encheu sua cabeça de babozeiras? também? - ele debochou
- Me SOLTA!!! - falei puxando meu braço
- só se implorar me dando um beijinho! - ele fez biquinhos, nojo.
- Nem morta! ME SOLTA! seu nojento!
- ELE BATEU O CARRO, E TINHA DROGAS DENTRO!! - ele falou com um ar Debochante e ridiculo
- VOCE SABE QUE ELE É INOCENTE!! ME SOLTA!!! - gritei - ME SOLTA!!
- Tem provas? - assim que ele terminou de falar, John entra na sala euforico, nem sei de onde esse garoto tinha vindo.
- Solta ELA! - John disse sério
- o que vai fazer? chamar a policia? A ESQUECI, QUEM VAI PRESO AQUI É VOCE! - E deu risadas. - Nem devia estar aqui!
- SOLTE ELA! - Ele falou segurando-se
- Voce nao pode entrar aqui, tá banido esqueceu? E se for inocente, ONDE ESTÃO AS PROVAS? - ele virou o rosto e olhou pros amigos rindo.
John partiu para cima dele, o derrubando no chão, me soltanto bruscamente, ficou com uma vontade de bater no Thiago, mas se segurou. Levantou-se, e foi andando me acompanhando.
- Tá tudo bem Marie, vamos! - ele me levou puxando pela cintura.
Thiago, levantou-se rapido e foi dar um soco pelas costas no John, e por um movimento rapido, segurou sua mão, e virou pra ele.
- Já te falei que fiz Karaté? - ele disso olhando em meus olhos. E deu um soco, bem no meio do rosto do Thiago, o fazendo cair no chão a machucar o nariz.- aqui a prova! - gritou na sua cara o fazendo-o ficar contrangido - Vamos Marie!
Andamos muito, até chegarmos perto da sua casa, sem nenhuma palavra, eu percebi que ele queria sair logo do campo universitário, antes arranja-se mais problemas por perto.
- John!- falei parando ele no meio da rua. - Não devia ter entrado lá na sala!
- Queria ser beijada pelo canalha? - ele continua andando de cara fechada e muito, muito sério.
- Não, mas eu poderia ter saido de lá sozinha... - parei e segurei ele fazendo que olha-se pra mim- As coisas irão ficar pior agora! John... vão ficar pior, esses caras são uns cafagestes!
- Acha que eu não sei? eu sei... mas não poderia te deixar lá com eles... Claro que vão ficar pior! quando o diretor souber terei que me mudar!
- Voce não devia ter ido!
- Mas eu fui! não dá pra voltar no tempo Marie! - ele continuou andando.
- Eu sei que não dá... a melhor coisa a se fazer é ir pedir desculpas, talvez se eles te perdoarem, o diretor nao ficará sabendo.
-Não dá!
- Como não dá!? Sabe o que vai acontecer! - rebati
- eu SEI, EU SEI!!!- Ele gritou irritado. Todos na rua olharam.
- Para de gritar! estão olhando!
- FODA-SE
- Desde quando voce está assim?
- Assim COMO?!
- IRRITADO! - Gritei junto. Ele parou e me abraçou.
- Me desculpe! - e eu respondi o abraço.
- Eu peço desculpas, fui grossa quando voce tentou me ajudar, desculpa.. John me des...
- Shn... shh - e me deu um beijo na testa - Vai ficar tudo bem comigo!
- É incrivel a capacidade das pessoas achar que vai ficar tudo bem né... quando está tudo mal! - rimos juntos.
- Nada que um café não resolva amor.
- Com leite então?! - entramos na lanchonete.
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Apenas, Você
Подростковая литератураMarie Constbell, estuda em umas das melhores universidades de Massachusetts, Medicina. Nascida em Ohio, Passou muitas vergonhas alheias na escola, por ser uma garota desengonçada e muito intelectual. Tenta superar tudo, na faculdade, mas se dá mal...