Apenas, Você

Cap. 11 Bonus POV JOHN

MEUS GRANDES AMORES, COMO DISSE ANTES... ESTOU COM PROBLEMAS, ALÉM DO PC TER QUEBRADO DE VEZ, ESTOU SEM TEMPO ALGUM PARA ESCREVER. ENEM, É ESSE DAÍ TÁ ME IMPEDINDO DE TUDO, ESTOU ESTUDANDO MUITO, PARA OBTER UMA NOTA MELHOR, ENTÃO IREI POSTAR TODAS AS SEXTAS- FEIRAS, FICA MUITO MAIS FÁCIL PRA MIM. 

EU ADORO VOCES <3 BEIJOS, SE CUIDEM

SE TIVER ERRO DE PORTUGUES ME AVISEM, E NAO DEIXEM DE CURTIR, E COMENTAR!!!

:*

Bonus POV JOHN

-Vamos cara, a festa vai ser na minha casa, é sério mano! - dizia Usher na sexta pela manhã

- não to afim de festa não cara! - falei  já irritado, me jogando no sofá.

- que frescura! o que? não acredito mano, diz aí por que não quer ir?

- porque não, quantas vezes terei que falar?

-vish, tá parescendo uma mulher com TPM. 

- estou é? então é melhor parar de me fazer perguntas! eu te mato, não duvida não!

-vai por favor, voce é meu amigão!nao posso deixar voce aqui sozinho na sexta a noite- falou me tocando e irritando pra caramba.

- se voce parar de me tocar eu posso te responder, não sou "touch-screen" - falei me ajustando no sofá.

- responda então! - ele me encarou

- tá , tá eu vou... só assim voce me deixa em paz!

- isso aí!!!! - ele começou a me balançar e dançar estranhamente.

-Para com isso cara, tá muito feio! - falei ligando a 'tv' e esticando as pernas na mesinha de centro

- Voce vai pegar muitas gatinhas! me diz, vai vir a Jessie Tolkin!

- Jessie Tolkin... supreendente- falei ironico

- Ela é uma loira bonita diz aí! ah deixa eu te falar a lista!! - Azeitona pega o papel.

- Não vem com papo de lista... é sempre as mesmas pessoas! sempre já cansei de ver a Jessie Tolkin, a Kriss Mashel , a ruiva da Tina... O Zac, o Tomas... todo mundo sempre é chato demais!

- voce sabe que nao vem apenas essas pessoas né? 

- Sei, sei sua lista toda! sempre tem 76 pessoas, ah se ninguem estiver doente no dia né?

- Não cara.. tem 77 pessoas! - ai que conversa chata, até politica é mais interessante!

- tá! - cruzei os braços 

- É uma amiga da Kath - nossa que interessante! 

- A lucy? - dei uma risada - elas sempre estão juntas, nao é novidade meu amigo!

- Não uma tal de Marie... ela pediu pra mim coloca-la na lista, tipo implorou! - ele riu

- Nunca ouvi falar dessa daí! 

- Nem eu - nos encaramos por uns segundos pensativos, tentando analizar quem seria a Marie, mas pouco me importa, nao me faz diferencia uma ou duas pessoas mesmo! 

Ele se levantou me comprimentou, e partiu me deixando em paz, assistindo um programa de Tv' muito chato e insuportavel, mudei antes que me dessem dores. 

Sinceramente, eu não suporto festas. São todas iguais, existem aquelas pessoas que são extrovertidas, e ficam dançando, as que só vão beber, e as outras que são insignificantes. Eu particulamente, encontro um lugar confortavel e estaciono.

 Desde minha expulsão, eu estou cada dia morrendo aos poucos, fico vagando por aí, sem saber o que fazer, estando alí, estando aqui. Não tenho metas, nem sonhos, não tenho nada. Entrei em depressão profunda, ´após o ocorrido, aprendi a lutar, fiz tatuagens, que me arrependo, então tive que pagar muito para remove-las de minha pele, e entrei nas drogas. Mnha mãe, me ajudou, então fiquei fumando alguns cigarros, mas não foi tudo. Ela persiste em querer colocar-me em alguma clinica de reabilitação, eu nao quero ser egoista de pensar apenas em mim, penso nos médicos que cuidarão de meu cerebro insolente e solitário. 

Eu fui uma criança, normal até demais, acho que se pudesse voltar no tempo, faria mais coisas importantes em minha infancia, nao apenas ser um pequeno bom aluno. Brincar com os outros no recreio, Ou sacaneiar os menores, como faziam em minha escola. Mas sempre contei com meus pais, eles que foram meus herois toda minha vida, as vezes chegava cabisbaixo, ou me sentindo inferior, eles tentavam refazer meu dia, brincando no quintal com o Butter, meu cãozinho, sinto falta. A morte dele foi o acontecimento que me doi até hoje, talvez nunca vou esquecer, e em dias ruins penso nisso, e me cai lagrimas de tristeza, pesadas e sofridas.

 Era um verão incrivel, um domingo se me lembro bem, estava-mos passeiando com Butter na rua, eu e mamãe. Tinha-mos acabado de comprar um sorvete, estavamos rindo e eu contava piadas a ela, o papai estava viajando em negocios, era uma promoção e ele nao poderia perder, séria mais dinheiro pra todos nós. Eu tinha 6 anos, lembro-me que usava uma camisa do meu time preferido, que hoje nem é mais! Quando viramos a esquina da rua, nos depara-mos com um homem grande, ele usava xadrez, e um capuz. Em um movimento rapido mamãe passou a corda, e Butter deu passos pra frente e latiu para o individo-o. Ele falou " passe o dinheiro e tudo de valor" e nos encostou no muro, sacou a arma e colocou no rosto da mamãe, ela segurava minha mão, senti tremer muito, suar frio, e chorar. Logo ela disse que já tinha gastado todo o dinheiro, e nao tinha mais nada com tom de nervosismo. Ele fechou a cara, e ficou furioso, olhei bem ao seu rosto, ele tinha 30 ou 35 anos, tinha uma barba mal feita, olhos escuros, quando eu pensei em mais algum detalhe, ele havia percebido, e olhou e apontou a arma bruscamente em minha testa, gritou com minha mãe " Insolente!!". Ela ficou mais nervosa, e implorou que me deixa-se em paz, por fim ele virou a mão , apontou pro Butter que estava nervoso, e atirou em seu fucinho em direção aos seus olhos, vi meu cãozinho cair já sem vida aos meus pés. O ladrão foi em bora e levou consigo minha felicidade. 

Desde esse dia, me perco em pensamentos e sonhos ruins, fiquei anos com medo de sair de casa, ou de ter outro animal de estimação eu estava completamente traumatizado, e  não tinha como preencher meu coração com mais nada. Quando tinha 8 anos , Bruna nasceu, e foi uma boa recuperação pra mim, e pra minha mãe, minha irmãzinha me ajudou a fortalescer minha alma. E assim me dediquei mais aos estudos, queria ser um motivo de orgulho pra ela quanto eu tivesse 23 anos... então, me observe agora, sou motivo de orgulho? Não, nunca fui e nunca vou ser, minha irmã, me acha meio idiota, mas todos me acham assim, nao posso  reclamar não é tão ruim, ser o idiota da rua, voce se acostuma com o tempo.

No inicio de ano eu fico mais doentil do que o normal, olho pelas janelas, e observo as pessoas felizes, com seus sonhos dentro da bolsa. E eu aqui, é bem aqui, sem nenhuma razão pra viver, com vontade de morrer, vontade de estar longe de tudo, é uma tortura, só continu-o aqui pelo Usher, ele é meu grande amigo, esteve no tribunal comigo, todo o tempo me defendeu , e fez de tudo pra me tornar inoscente aos olhos da população, ele me enche o saco, mas foi meu escudo, quando estive sem espadas. Não suporto ver a cara dele, mas nao viveria sem, ele faz tudo por mim, acho até que somos irmãos, é uma amizade verdadeira e nao posso jogar fora. Mas fico pensando como seria bom pra mim, sair e tirar todo o peso das costas, pegar meu carro e ir mundo a fora, sem ninguem me impedir, e viajar todos os quilometros existentes, ver tudo diferente, é um sonho que surgiu das cinzas, de um tempo pra cá, nunca tinha parado pra pensar nele até agora, e se? meu melhor remedio seja a liberdade? É eu estou preso, mais ou menos isso, aqui, nao posso ir , nao posso!